Dois rivais. Semelhanças e uma hegemonia.
CRB e CSA vêm mandando e desmandando no futebol alagoano, como antigamente. O nível atingido pelos dois fez com que o restante dos clubes ficassem para trás. Basta ver o recente retrospecto no estadual.
O Galo fez morada na final e a disputa desde 2012. De 8 participações, venceu 5. Já o Azulão disputou 6 finais, vencendo as últimas em 2018 e 2019. Jogou em 2013 e de forma consecutiva está desde 2015.
O único time do interior que venceu o campeonato nesse período foi o Coruripe. Em 2014, quando desbancou o CRB em pleno Rei Pelé.
Há algumas semelhanças entre os dois nos últimos anos. A estrutura e o poder financeiro, fatores que são totalmente diferentes dos demais times alagoanos. Além disso, o nível de contratações é elevado para os padrões do nosso futebol. Fazendo com que a disparidade técnica seja alta, comparada aos demais.
Do lado vermelho e branco, a mudança de conceitos ao contratar fez com que o futebol apresentado melhorasse, principalmente na Série B desse ano. Ideias que permanecem para 2020. A mescla entre juventude, experiência e manutenção de uma base. E para a alegria de muita gente, o fim de contratações refugos.
No lado azul e branco, a preservação de planejamento. O patamar alcançado na ida para a Série A ajudou na melhoria de estrutura. A grana aumentou e consequentemente o investimento. O trunfo principal do CSA é a continuidade e renovações de peças importantes. Ou seja, o esqueleto do time está sendo mantido, aliado a outras contratações.
Manutenção e constância, podem ser essas as palavras-chave para tal hegemonia. Aspectos que limitaram as outras equipes.
Portanto, a missão dos outros times será parar esses dois - algo que acho pouco provável. Mas não impossível. Para tal feito, deve entrar a parte da entrega, vontade e gana. São fatores que na maioria das vezes supera a técnica. Uma real briga, entre vários Davis contra dois Golias.
O final disso tudo? Esperemos as cenas dos próximos capítulos.
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