Oportunidade. Visibilidade. Incentivo. E principalmente, respeito.
O futebol feminino está começando a ser visto com outros olhos após a última Copa do Mundo 2019. Um evento que mostrou para o mundo, que as mulheres são capazes de desempenhar e mostrarem seus talentos de forma decente e principalmente, com qualidade.
Um projeto idealizado pela CBF, o "CBF SOCIAL", que foi lançado em 2015, realizará uma seletiva de clubes para meninas entre 14 e 19 anos de idade. A seletiva acontecerá no dia 17 deste mês, das 9h às 17h, no Estádio da UFAL, em Maceió. Esse é um projeto que já beneficiou mais de cem mil pessoas de diferentes faixas etárias e gêneros.
Para as meninas de Arapiraca e região, o Cruzeiro de Arapiraca irá disponibilizar um ônibus para o transporte de ida e volta até o local da seletiva. Uma bela atitude do clube arapiraquense.
O Link de inscrição está disponibilizado logo a baixo.
portalcbfsocial.com.br/seletivas_clubes_fem_maceio_al
Além da seletiva, acontecerão também neste mês: no dia 16, o seminário sobre o futebol feminino (das 14h às 17h); dia 18, um festival de futebol para meninas entre 9 e 15 anos e idade (das 15h às 17h) e para fechar com chave de ouro, no dia 19 acontece a grande final do Campeonato Alagoano Feminino.
Uma cultura mal propagada. Esteriótipos criados. Preconceito. Menosprezo. Machismo. Falta de respeito e muita, mas muita falta de oportunidades.
Assim é a vida de uma menina quando decide se dedicar ao futebol. Uma verdadeira luta e diária. Porém, com a força que é peculiar de cada mulher, isso vem mudando com o passar dos anos. A visão vem sendo modificada. Apesar de ainda existir resistência de alguns tolos.
Na terra da Rainha Marta, não é e não foi diferente. As condições do futebol feminino aqui são precárias. O pouco investimento, a mínima condição de trabalho e a falta de visibilidade ajudam para que a modalidade seja decadente em Alagoas. No entanto, esse projeto que chega, pode abrir a cabeça de muita gente e esse cenário enfim mudar.
E sim! Futebol também é coisa de menina, sem distinção.
Já foi mostrado que é. Desde as pioneiras, até as que continuam na luta. Basta dá oportunidade, estrutura e condição para que cada menina e cada mulher, desempenhem o seu trabalho de forma digna. Sem distinção. Esse preconceito bobo tem que acabar, ser findado e enterrado. E a esperança é que a cada dia que passe, a modalidade ganhe força. Como a força de toda mulher. Que luta, batalha, briga. Que cai, mas levanta. E continua de pé, firme.
E para não esquecer... Futebol também é coisa de menina!
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