Se tem algo impossível, é a retomada de futebol em Alagoas.
A FAF vem estudando algumas medidas e protocolo para que isso aconteça. O Presidente da Federação, inclusive, deu entrevista e afirmou que dificilmente o futebol voltaria em condições normais. E também antecipou algumas normas que devem ser colocadas em prática, caso a bola volte a rolar.
São elas: 1) se as pessoas voltarem com portões fechados, você já tem um número reduzido de pessoas; 2) adoção de protocolo médico na chegada dos profissionais para medição de temperatura; 3) uso de máscaras e luvas por quem está trabalhando; 4) proibição de trabalho por pessoas que estão em grupo de risco; 5) avaliar as questões de entrevistas; 6) distribuição de coletes para profissionais da imprensa; 7) controle no dia a dia dos clubes.
Lendo as normas citadas e informadas, só consigo me perguntar em uma coisa: como fazer tudo isso?
Qual estrutura o nosso futebol tem para tais medidas?
Alagoas é deficitária com seu futebol. Seja ele masculino, feminino e de base. Além do mais, essas medidas são inviáveis para tal cenário e circunstâncias. Por vários fatores preponderantes. Sendo o principal dele, a organização - ou a falta dela.
São normas que até que legais, se não fossem utópicas. Seria um sonho se tudo isso pudesse acontecer aqui. Mas é pouco provável ou até mesmo impossível. São tópicos, inclusive, que não são feitos em dias "normais". Logo, num momento crítico, seria ainda mais difícil de por em prática.
Continuo com a mesma opinião. Devemos pensar, primeiro nas vidas. O futebol pode esperar. Mesmo sendo difícil e ruim para várias pessoas. Falando em empregos, rendas e outros. É dever do próprio futebol, cuidar dessas pessoas. Amparar, auxiliar.
Portanto, com tudo isso acontecendo e com um futebol precário como o alagoano, para mim, é impossível pensar num retorno.
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