Um planejamento que provocou consequências.
Em jogo disputado nessa quarta-feira (6), pela 5ª rodada da Copa Alagoas, o ASA empatou por 0 a 0 com o Cruzeiro-AL. O resultado desclassificou a equipe alvinegra com uma rodada de antecedência para o fim da primeira fase da competição.
O time alvinegro ocupa a 3ª colocação do Grupo B. São seis pontos conquistados em cinco partidas; uma vitória, três empates e uma derrota. Até o momento, a equipe marcou três gols e sofreu três.
A campanha é ruim, fraca, trágica. Especialmente se pensarmos que o ASA era um dos favoritos para conquistar o título do torneio.
Desde o início da competição o clube demostrou que a Copa Alagoas não era prioridade. O discurso até poderia trazer esta narrativa afirmativa, mas a prática contradizia com aquilo que era dito em forma, sobretudo, através de um discurso protocolar e político.
A execução da ideias para as partidas fizeram com que o time não jogasse nenhum jogo da disputa com o time titular. Comprovando através destes movimentos que a Copa Alagoas estava em segundo plano.
O planejamento foi respeitado - na forma mais abrangente da palavra -, mas o resultado ficou muito longe de ser satisfatório. Com isso, surgem as consequências.
A Copa Alagoas é o caminho mais curto para se conquistar um calendário para a temporada seguinte. O campeão ganha uma vaga para a Série D (caso não tenha divisão nacional) e disputa com o terceiro colocado do Campeonato Alagoano, uma vaga na Copa do Brasil.
Portanto, este "atalho" o ASA não pode pegar mais.
Por esse motivo, essa eliminação precoce gera e acarreta ainda mais pressão para o confronto de semifinal do Campeonato Alagoano contra o CSE. Uma pressão que se torna obrigação por tudo que estará em jogo, projetando-se a temporada 2025. Uma vez que a 'temporada cheia' só virá caso o time chegue à final do estadual.
E no futebol, a pressão/obrigação traz fatores positivos e negativos. Vamos ver quais deles o ASA vai controlar ou/e suportar.
Mas existe, neste momento, uma direta obrigatoriedade.
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