Uma distância grande. Do tamanho de um talento genuíno.
Mais um moleque que nasceu com o dom. Agora, aliado ao trabalho, disciplina e comprometimento de sempre buscar a evolução.
Renato Hyan, o Renatinho. Tem no DNA, o futebol. É daqueles que nas veias corre o sangue do talento que vem de berço. Do pai, Tiago; ou do tio, Júnior. No entanto, ficou a cargo do moleque transmitir tudo isso dentro de campo.
Renatinho é meia atacante, dos bons (tive o prazer de vê-lo jogar). Com 10 anos de idade, pode-se dizer que é um "diferente". Chegou em Porto Alegre em Julho do ano passado, após ter sido descoberto em Arapiraca. E de lá para cá, vem encantando a todos no Colorado.
É ousado - às vezes cabeça dura - mas isso passa. Das várias jogadas, dribles e gols, ele transmitiu e transmite a essência da alegria do futebol. Quis o destino que o lugar onde ele pousou pela primeira vez, levasse o "Alegre" no nome. Vai ver estava escrito.
Escrever uma nova história - esse também é o objetivo. Levar o nome de uma cidade por onde quer que ande. Saber que a cada capítulo passado, o menino do bairro Manoel Teles, estará mais perto de um sonho. Mesmo que distante de tudo. Assim é vida de quem tenta, persiste, insiste. Uma luta diária, de quem um dia sonha com a glória.
Mas, por enquanto, deixa o menino se divertir. É na "brincadeira" que ele se transforma em gente grande. Correndo, driblando, jogando. Típico de quem tem talento. Genuíno.
O Renatinho é mais um, dos vários que estão no mundão do futebol. Daqui de pertinho, até longe. Mais uma prova de que por aqui tem muito moleque bom de bola, ele é um. E não um "mero" mais um.
E assim, o moleque habilidoso, vai caminhando e não cantando, mas driblando. Tentando seguir sua canção, a da bola. Do gol.
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