Início de ano com título, festa e euforia. Tudo parecia está no caminho certo. Parecia...
A terceira derrota consecutiva culminou na demissão do agora ex-técnico Maurílio Silva. Além de deixar o time estacionado na 6ª posição com apenas 4 pontos, restando ainda duas rodadas, contra o CSA (em casa) e CSE (fora), respectivamente.
Há também a possibilidade de ao fim desta 5ª rodada, o time descer uma posição. Por conta do confronto entre CSE e Jaciobá, onde qualquer vitória de ambos, a somatória de pontos ultrapassa o time alvinegro.
Um ano que parecia ser promissor, pode se tornar o pior e mais desastroso na vida do ASA.
O fantasma do rebaixamento começa a assombrar e com ele pressão. Nos próximos jogos, o time se ver obrigado a vencer - nenhum outro resultado interessa. Mas o que realmente preocupa, principalmente o torcedor, é o baixo nível do time.
Em mais uma derrota, a equipe se mostrou outra vez limitada, inofensiva, frágil e facilmente dominada. Além do nervosismo, normal da situação. O ASA não consegue se impor diante de qualquer adversário. É uma total insuficiência técnica, que afetou a parte tática (ponto positivo do time).
A bola não é bem tratada - coitada até sofre. Está doído de ver o ASA jogar. Vendo isso tudo acontecer, a torcida perdeu de vez a paciência e está na total razão. Pois, está vendo o clube cada vez mais se afundando. Com o fundo do poço mais perto que nunca.
Em meu ver, com tudo isso acontecendo, o horrível e atual cenário é apenas um: a briga contra o rebaixamento.
E não sou que digo ou confirmo. São os números, estatísticas e principalmente o desempenho dentro de campo - que é pífio. Há anos que não se via uma performance tão fraca de um elenco alvinegro. O ASA, hoje, está como aquele lutador. Desnorteado e nas cordas, esperando apenas o nocaute. Infelizmente.
Portanto, para uns ou vários ainda há esperança. Se ela é última que morre, que seja enfim eterna. Porém, se a atitude e a postura não mudarem, nada vai adiantar esperançar.
Fim.
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