Vencer e vencer. Uma fórmula simples e complexa ao mesmo tempo. Como na duplicidade dos clássicos contra CSA e CSE, respectivamente.

O ASA ocupa, hoje, o 7º lugar na tabela, com 4 pontos. Acima apenas do Jacióba, com 2. No restante da tabela, temos: 1º Murici com 12 pontos; 2º CRB com 10; 3º CSA com 10; 4º CSE com 7; 5º Coruripe com 6; 6º CEO com 4.

Restam dois jogos. Hoje, contra o CSA e na próxima sexta-feira, contra o CSE, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios.

Ou seja, o termo "vencer e vencer" sai do literal para o real. Pois só assim o time conseguiria uma classificação "de boa". Por quê?

Lendo e estudando a tabela, em meu ver, a briga do ASA é com CSE, Coruripe e CEO. Haja visto, que CRB e CSA, têm a pontuação máxima que time arapiraquense pode alcançar: 10 pontos. Logo, simples resultados classificam os rivais.

Os concorrentes diretos:

O CSE tem apenas uma partida, pois já enfrentou o já classificado Murici, no início desta rodada - justamente a partida contra o ASA. Já o Coruripe enfrenta, hoje, o CRB e o Jaciobá na última rodada. Na combinação, o Hulk não poderia fazer 4 pontos - pois chegaria a 10. E nos critérios desbancaria o Gigante.

Já o CEO, que enfrenta, hoje, o Jaciobá e logo após o Murici, vem por fora. Porém, pode chegar, também, a máxima pontuação alvinegra. Caso vença suas duas últimas partidas.

Essa é a "fórmula mágica". Da paz e para a tranquilidade.

Falando do jogo de hoje, vejo alguns pontos importantes. A parada por conta da pandemia, de alguma forma, auxiliou o clube a não brigar contra o rebaixamento - talvez por isso a mudança de opiniões vindas da presidência sobre a volta.

O tempo parado e o retorno firmado apagou aquela campanha fraca, horrível e pífia do antigo elenco. Pois, a pressão diminui quando o fantasma de um possível rebaixamento não assombra mais.

Em meu ver, o CSA é favorito. Por alguns fatores. O físico; porque não parou seus treinamentos; o de entrosamento, pois não teve que remontar a equipe e o técnico, já que pelo fato de voltar a treinar primeiro, teve mais tempo de ajustar esse aspecto.

Já o ASA, possivelmente sentirá, principalmente a parte física. O tempo mínimo de trabalho não deixa que este ponto esteja adequado. Porém, para mim, o principal será o entrosamento. Uma vez que o time foi totalmente reformulado. Ou seja, é irreal pensar que do dia para a noite ele apareça. Por isso, o torcedor, principalmente, terá que ter calma.

Antes de finalizar, vou abrir um parêntese: o equívoco em "vender" uma situação. Isso, inclusive, por uma parte da imprensa. Algo cultural em Arapiraca - onde o passional ultrapassa o racional. A exemplo de transparecer para o torcedor que o time é forte, bom, competitivo. Sem ao menos vê-lo jogar. Este é um fator que, joga uma pressão a mais para jogadores e técnico. Inclusive, praticado, pelo próprio clube - algo normal. No entanto, equivocado.

Por fim, são novas possibilidades e oportunidades. A renovação de um time, da fé e esperança. Onde, mesmo com as diversidades, favoritismo e afins, tudo pode acontecer. Pois a lógica é algo que não anda de mãos dadas com o futebol. Ou seja, a fórmula é: vencer e vencer.

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