O que não podia acontecer, aconteceu.
A torcida para que CSE e Jaciobá empatassem caiu por terra. Com a vitória do time de Palmeira dos Índios, o ASA continuou com seus 4 pontos e caiu para a 7ª posição. Ficando, assim, a apenas 2 pontos do último colocado.
O resultado deixou a vida do Alvinegro ainda mais complicada. Para a classificação, o time terá que vencer os últimos dois jogos. Necessariamente. Um contra o CSA, no dia 18 e outro contra o CSE, no dia 28.
Desde 2006 que uma situação tão complicada acontecia. Na ocasião, o ASA estava na zona de rebaixamento do estadual. Contudo, o regulamento era outro e o time conseguiu forças para sair do ruim contexto.
Há sim chances de classificação. No entanto, com a posição perdida, a ordem principal é ficar longe da zona de rebaixamento.
A obrigação de vencer os clássicos deixa o time ainda mais pressionado - até pelo horrível desempenho da equipe na competição. Em todos os termos e aspectos possíveis. Com a chegada de um novo técnico, a esperança é de que o time mude sua postura. Para só assim, sai dessa situação incômoda.
Uma pressão começa a aumentar, para quem já está pressionado por si só. A mudança de atitude será primordial para uma remontada, principalmente contra o time Azulino. Que, em meu ver, é total favorito para o clássico - sem hipocrisia ou média. E não é pelo fator camisa ou nome. É pelo que o ASA vem mostrando mesmo. Um futebol pobre, fraco e medonho.
Caso aconteça a mudança de pensamento e consequentemente de desempenho, aí sim 'teremos jogo'. Pois, mesmo com tudo o que vem acontecendo, a vontade, garra, brio, superam a técnica. Foi assim por várias vezes na história (inclusive contra o próprio CSA). Conto esse que pode ser mais uma vez redefinido. Tipo Davi e Golias.
Portanto, a continuidade do pesadelo insiste em permanecer. A proximidade da zona de rebaixamento assusta e faz com que o medo apareça. Então, nada mais justo que o time acordar de uma vez por todas. Já está muito mais que na hora, inclusive. A esperança é essa. E para o torcedor, o que resta é esperançar.
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