Após uma dura derrota, o reinício dos trabalhos.
Elenco alvinegro se reapresentou nesta terça-feira (29) e deu início à preparação para mais um difícil confronto contra mais uma equipe sergipana, o Sergipe. A rapaziada volta a trabalhar hoje, quarta-feira (30), em dois períodos no Estádio Municipal de Arapiraca. Proramação de treinos segue até sexta-feira (2).
A partida será válida pela 5ª rodada do Brasileirão da Série D. Na tabela, o ASA é o 5º colocado com quatro pontos; já o Sergipe, ocupa a 4ª colocação com sete pontos. Ou seja, é famoso "jogo de seis pontos".
Para o confronto, o técnico Ademir Fonseca terá os retornos do goleiro Dida e do lateral-direito Chiquinho Alagoano, que cumpriram isolamento social por conta da Covid-19. Por outro lado, o comandante alvinegro não poderá contar com o volante Zé Wilson, que tomou o terceiro cartão amarelo contra o Itabaiana, e o atacante Edson Kapa, expulso na mesma partida.
Opinião/Análise:
Acontecerão mudanças naturais e obrigatórias por conta de suspensões. No entanto, em meu ver, outras precisam acontecer. Especialmente se falarmos no desempenho ruim - em todos os aspectos - da última partida e postura adotada.
Com a semana cheia para fazer ajustes, obviamente o técnico alvinegro vai testar algumas possibilidades - sobretudo em seu sistema de jogo. Até porque, ele mais que ninguém, conhece o material humano que tem em mãos.
Uma ideia que me agrada é a entrada de dois jogadores de lado de campo. Popularmente chamados de pontas e que, hoje, chamam de "extremos". Gabriel e Biro-Biro (que mostrou qualidade, apesar do pouco tempo em campo, no jogo passado), por exemplo, são opções para modificar a distribuição tática do time.
Na parte tática, os dois jogadores conseguem ocupar os espaços na segunda linha. Uma vez que o técnico Ademir Fonseca é adepto de marcar com duas linhas de quatro - bem elaboradas, por sinal.
Já na parte ofensiva, dariam o que o ASA não vem tendo nos últimos jogos: amplitude (alargar os espaços do campo) e profundidade. Além de aumentar a velocidade e dar mais possibilidades para que os meias possam tentar os passes de infiltração ou inversões de bola que 'quebram' o balanço defensivo do adversário.
Em resumo e falando de termos técnicos, o time atuaria num 4-2-3-1. Entre variações defensivas no 4-4-2 ou 4-1-4-2 e ofensivas no 4-3-3.
São alternativas - não afirmativas - que certamente o técnico Ademir Fonseca, com toda sua experiência e competência, pode ou irá analisar.
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