A vida do ASA não anda fácil - dentro ou fora de campo.
Na última segunda-feira (15), a direção anunciou o desligamento de quatro atletas. Situação que chamou um pouco de atenção, pois alguns eram titulares e líderes da equipe - chegando a usarem, inclusive, a braçadeira de capitão.
Segundo fontes, pelo menos dois desses atletas não chegaram a acertar nada com o clube. Inclusive, pesquisando as atividades do BID (Boletim Informativo Diário da CBF), não consta nenhuma rescisão de contrato feita pelo ASA desde que a informação foi dada.
Outras informações que foram colhidas dão conta de que salários não foram pagos, outros descontados e que após o anúncio feito pelo clube, mesmo com contratos vigentes, alguns dos atletas foram impossibilitados de treinar à parte e proibidos de entrar no Estádio Municipal.
Com isso, os jogadores continuam na cidade, com chances de despejo por falta de pagamento nos respectivos locais onde moram. Para piorar a situação, o clube informou que não tem como arcar com as passagens de volta para os profissionais. Fazendo com que a parte jurídica tenha que ser ativada.
Uma situação chata, constrangedora e infeliz. Onde mais uma vez o clube não trata com transparência suas situações internas, sobretudo financeiras.
Quem gere a instituição tem o direito de se desfazer de profissionais? Claro que sim. Mas tem o dever de cumprir com os compromissos, especialmente se os mesmos estão em contrato.
Como diz o poeta: "coisas do futebol". Que não deveriam acontecer. Mas acontecem. Infelizmente
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