Uma história recente de glórias. Hoje, não mais. E digo mais, a bola pune.
Do acesso para a Série B em 2009, a inatividade de 2019. Dez anos se passaram e muita coisa aconteceu.
Planejamentos ruins; pessoas que entraram para levantar sua bandeira (e suas vidas); gestões desastrosas; alguns "donos"; abandono da torcida; desempenhos ruins dentro de campo. Todos os ingredientes de uma indigesta refeição.
O cenário é esse. Decadência e declínio. E não tem apenas um culpado. Se for para culpar, todos que passaram pelo clube até aqui, eu disse TODOS, tem culpa. A atual direção pegou um abacaxi para descascar. Errou também? Sim. Mas tem mais gente para caçar, se é o que querem.
A memória curta de alguns impede isso. Mas é só tentar lembrar que conseguem.
Usaram de soberba, arrogância e prepotência. Tudo que no futebol é "proibido". Usaram o ASA como trampolim para seus ideais, ideias e interesses. Alguns se acharam donos, outros mais donos ainda. Teve vaidade. Teve picuinha. Teve gente querendo ser mais que o outro. Pensamentos pessoais, que atrapalharam uma só "pessoa". O ASA.
A bola pune. No futebol não tem essa de destino. Quando o mundo da bola gira, ele vem para cobrar. E de forma dura, como agora. É a triste realidade de quem faz algo equivocado e infeliz, como fizeram. E mais uma vez digo: Todos! A culpa é de todos.
O ASA é maior que tudo isso. Maior que qualquer "dono" que passou. Ele que fica, que é punido e cobrado. As pessoas passam, a instituição fica.
Portanto, sem média, sem meias palavras. Que as pessoas revejam seus conceitos. Que parem de vaidade. Se for para se unir, que seja em prol do ASA, e só. Caso contrário, que nem chegue perto. Quem está sofrendo com tanta arrogância pregada é o clube. Ele, que foi do topo ao fundo do poço.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621