29/07/2021 10:58:03
André Avlis
ASA: Em entrevista, presidente Moisés Machado explicou a situação de Matheuzinho
Diretoria anunciou que o atleta permanece no alvinegro. Contrato inicial será de três anos.
Presidente Executivo do ASA, Moisés Machado.

Uma "novela" cheia de drama, indefinições, incertezas, hesitações e agora, enfim, um final feliz.

Após conversas e reuniões, diretoria alvinegra anunciou nesta quarta-feira (28) o acerto com o meia-atacante Matheus, o Matheuzinho. 'Novo' vínculo do jogador, segundo um de seus representantes, o Tenente Oséas, será de três anos (tempo mínimo estipulado pela CBF, para contratos iniciais). O jogador, inclusive, já se reapresentou e retomou os trabalhos.

No entanto, façamos um breve resumo da história e seus acontecimentos:

Matheus foi inscrito no BID (Boletim Informativo Diário da CBF) no dia 16/07, com um "vínculo não profissional" (como amador, simplificando). Após alguns dias de trabalho, ele foi relacionado para o jogo da sétima rodada da Série D, no dia 18/07, contra o Bahia de Feira, em Arapiraca - jogo que marcou sua estreia com a camisa alvinegra.

Passada mais uma semana de treinos, a expectativa era de que o jogador fosse titular na primeira partida do returno da competição, contra o próprio Bahia de Feira, em Feira de Santana-BA, no dia 25/07. Entretanto, o garoto foi retirado forma misteriosa, naquele momento, da relação do jogo.

Informações passadas do bastidores é de que o garoto chegou a chorar e que foi supostamente forçado a assinar o contrato - orque senão não entraria em campo. E decorrência disso uma "confusão" teve início.

Em entrevista concedida ao radialista André Avlis - o mesmo que vos escreve -, nesta quinta-feira (29), no programa Pajuçara na Hora, da Rádio Pajuçara FM Arapiraca, o presidente executivo do clube, Moisés Machado, esclareceu alguns fatos que geraram dúvidas. Uma ressalva: as perguntas foram feitas de acordo com alguns "parênteses em aberto" - especialmente por torcedores e ouvinte. Uma vez que eu já tinha algumas das informações passada.

Vamos à ela:

Matheus jogou com um "contrato amador" porque fazia parte do time sub-20 e foi chamado para integrar o elenco profissional. Prática que vem sendo implantada pela atual diretoria, segundo o dirigente. Após o primeiro jogo contra Bahia de Feira, a diretoria solicitou e teve interesse para firmar um contrato definitivo com o jogador.

No decorrer da semana posterior à estreia, o jogador foi trabalhado para ser titular na partida de volta e usaria a camisa 10, segundo, também o presidente. No entanto, antes do jogo o jogador foi tirado da relação de forma "misteriosa". A explicação é de que interferências externas - muita gente envolvida - mexeram com a cabeça do jogador e por isso ele não jogou, pois já não estava focado na partida. 

A 'polêmica' da empresa envolvida na parada: de fato foi a Arasport.

O presidente explicou que há um acordo desde 2010, em que a Arasport auxilia, como vem auxiliando, para formar jogador e "entregar" para o ASA. Onde lucros futuros, de acordo com jogadores vendidos, são divididos para as duas partes. Um exemplo do trabalho, citado pelo presidente, foi a venda do ex-atleta do clube, Caíque Valdívia. Ou seja, o contrato em questão, tinha ou tem participação legítima das partes interessadas.

Em resumo, a entrevista serviu para esclarecer alguns pontos que estavam "fora da curva". As perguntas foram feitas com clareza para que as respostas viesse com total transparência - como foram. Fatores necessários para que o próprio clube explique para o principal interessado - o torcedor - o que realmente aconteceu e acontece.

Por fim, como amas as partes entraram num acordo, creio que as arestas foram findadas. Para o bem do clube e do Matheus, que precisará de muito cuidado. Pois já mostrou que tem potencial. No entanto, precisará ser lapidado com muita cautela.

É isto. Sem média. Sem curva. Ponto.

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