Um sinônimo para o jogo de hoje? Frustração.
O ASA tinha tudo para sair de campo com mais 3 pontos na tabela e em uma situação mais tranquila para o restante do campeonato.
Para o jogo, o técnico Ademir Fonseca mudou o esquema da equipe. Montou o time num 4-4-2 bem definido. Com um meio de campo mais técnico e dois centroavantes. A ideia deu certo nos 20 primeiros minutos.
Um dos problemas foi, justamente, no meio de campo. O alvinegro não teve eficiência na parte de criação. Foi um time lento e com pouca sintonia entre os setores. E viu o CEO crescer na partida. Com mais velocidade, lateralidade, profundidade e volume de jogo. Chances foram criadas pelo time sertanejo, porém, sem êxito.
No segunto tempo, o comandante alvinegro modificou o esquema de sua equipe. Fator que fez o ASA melhorar e dominar o jogo - embora, até os 12 minutos, o CEO fosse melhor. O time alvinegro ficou mais rápido e com mais amplitude, criando várias chances claras de gol, com domínio técnico e territorial. A parte técnica evoluiu. Dando possibilidades de troca de passes e triangulações.
Contudo, a falta de pontaria foi o fator primordial para o placar se manter intacto. A afobação e pressa - confundida com velocidade - foi nítida. Em resumo, foi um jogo equilibrado e momentos bons para ambos os times. O primeiro tempo do CEO; o segundo do ASA.
Para o time arapiraquense, fica o alento de evolução técnica. Porém, erros bizarros mostram a ansiedade para definir tais jogadas. Aliados a pouca inspiração e falta de eficiência do setor de meio-campo, em vários momentos do jogo.
Com o resultado, o ASA fica na 6ª colocação, com 7 pontos. Já o CEO, se mantém na última posição; sendo o primeiro rebaixado do campeonato.
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