Dispensa, falta de apoio, curto período de avaliação e menos uma oportunidade para um garoto.
No futebol, já vi e vivi várias situações. Enquanto jogador e agora como profissional da imprensa. Agora, mais uma entrou para a lista de "coisas do futebol" ou do ASA mesmo. Infelizmente.
O contexto não muda. Mais uma vez.
No período em que fui atleta, várias circustâncias aconteceram. Das várias trairagens que o meio do futebol tem, as mais embaraçosas situações vi ou acompanhei. Algumas ficaram marcadas. A negação de um prato de comida (no próprio ASA), na época em que era atlteta da base do clube. Outra com o meu irmão, que é atleta profissional. Quando na ocasião, em Palmeira dos Índios, um diretor do time da cidade não disponibilizou o almoço, enquanto ele estava em período de avaliação.
E por que tanta história?
Pois bem. O lateral-direito João William (Bahia), que teve seu nome anunciado pela imprensa na semana passada, foi dispensado. Para a minha surpresa a informação é de que ele estava de teste. É total direito da comissão e o clube avaliar e decidir se o jogador fica ou não. Não é condenável e nem obrigação ficar com quem não agrada.
Outro aspecto é de que dependendo do "acerto" para a vinda de um atlteta, as situações são colocadas em cheque. Pelo clube e por quem o trouxe ou indicou.
No entanto, algo estava acontecendo. Segundo uma fonte, o clube não disponibilizou o almoço e o jantar para o jogador. Algo totalmente desumano.
O primeiro erro, em meu ver. Não se faz teste com um jogador profissional que já atuou em várias equipes. Segundo, é inaceitável que um clube de futebol não ofereça alimentação para um jogador, ele sendo de teste ou não. É o mínimo que se pode oferecer. Algo que já parte para a parte humana.
É mais do mesmo, com um mesmo maior. Episódio que pode parecer "normal". Mas não é. O mundo sujo e cruel do futebol vai ganhando mais histórias e capítulos.
Essa é só mais uma.
Fim...sem fim.
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