Juntar os cacos. Virar a chave. Levantar a cabeça. Qualquer uma dessas expressões se encaixaria perfeitamente no atual momento do ASA.
Após sofrer uma sonora goleada contra o CRB, em um jogo onde o time foi facilmente abatido, o momento agora é de retomar a confiança.
Uma das curiosidades desse próximo confronto, é que na atual temporada os dois ainda não se enfrentaram. Com relação ao histórico, o ASA tem vantagem. O números do confronto, contando desde 2008, são os seguintes: 15 vitórias para o ASA; 12 para o Coruripe e 3 empates.
Para o jogo, o técnico Maurílio Silva ainda não deu indícios de possíveis mudanças - até porquê ainda fará o último treinamento (hoje pela manhã). Caso mude algo, provavelmente, em meu ver, será no setor ofensivo e de criação.
Se fomos tirar algum parâmetro do último jogo, sinceramente, não terá nenhum. O ASA foi um time sem força de reação e aceitou o jogo do adversário. Além dos vários problemas escancarados; tais como a lentidão, apatia e pouca efetividade.
Mesmo sabendo que o CRB tem outro nível, acredito que o que foi apresentado poderia ter sido, no mínimo, melhor. Até pelo tempo para os ajustes que o time teve. Mas nada de novo foi posto em prática. Muito menos a tal evolução que era esperada.
O próximo adversário, o Coruripe, é daqueles "chatos". Dois clubes que já decidiram campeonatos e fizeram grandes jogos em outras decisões.
Apesar da pressão que se instalou após a goleada sofrida, a lei do "esquecimento" deve ser adotada. Lógico, quando se perde do jeito que perdeu, a autoestima dá uma caída; a confiança dá uma baixada. Por isso será primordial o trabalho na parte psicológica, aliada a mudança de postura da equipe.
Consertar tudo o que não deu certo, porque foi muita coisa que deu errado - principalmente na parte técnica. Pois, repito: a organização tática, ainda é uma arma do ASA.
Portanto, mudando-se a atitude e a postura, o que escureceu pode clarear. Caso não, aí o sapato vai apertar, pois chegamos num momento importante da competição. Sabendo disso, é "juntar os cacos", erguer a cabeça e tentar dá a volta por cima.
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