O "ser ou não ser" de Shakespeare é confuso para quem lê e muito mais para quem não. Assim como o momento do ASA.
Há algum tempo, aqui e em meus comentários na rádio, falei sobre a esperança de ver o time evoluir - principalmente na parte técnica. Até pelos lampejos de bom futebol em determinados momentos das partidas jogadas até aqui.
No entanto, se a esperança é a última que morre, a opinião é a primeira que muda.
O tempo de espera por evolução acabou e muito em função da falta de qualidade mostrada pelo time nos últimos jogos. Atuações pífias de um time lento, apático, inofensivo e sem poder de criação. Além, claro, das várias oscilações nas partidas. Basta ver as últimas apresentações.
A culpa disso tudo? Não há apenas um culpado. E não adianta jogar esse fardo para "fulano" ou "cicrano" (como vem sendo feito). A responsabilidade pelo futebol horroroso mostrado é mútua. Dos jogadores, que não conseguem fazer o jogo fluir e do técnico, que não consegue mudar a cara do time - quando tentou, errou, como na última partida.
Muita gente, os mais esperançosos, acreditam em má fase. Eu não e vou além. Acredito mesmo em um mau futebol, daqueles doídos de se ver. Essa é a questão.
Portanto, como a paciência de geral está acabando, minha expectativa de uma possível melhora caiu por terra. Tudo por um simples fato: a total e grande limitação do ASA.
Confuso? Talvez. Mas o "ser ou não ser", tornou-se certeza. Da convicção de um time limitado.
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