Marcus Vinícius Fraga Milanezi. Marcão. Ou "São Marcos", para a torcida alvinegra.

O goleiro alvinegro, hoje, pode ser chamado de qualquer coisa que tenha sinônimo de segurança. Teve sua volta pedida pela torcida, para terminar um trabalho que começou em 2013 quando passou por Arapiraca pela primeira vez. Deixando saudades, inclusive.

Foi do Pará, no Paysandu, até o Rio de Janeiro, no Macaé, para retornar enfim para o ASA, que até podemos chamar de sua casa. Teve seus altos e baixos como todo bom goleiro. Mas, a diferença entre os bons goleiros é que no baixo, eles não param, não desistem. Pelo contrário, trabalham ainda mais. Esse é o caso de Marcão. O alto nível foi, é e sempre será seu objetivo. Bom para o ASA.

A camisa alvinegra cai bem demais em Marcão. Que não usa a número 1, mas a 12. Como Marcos do Palmeiras, que é o goleiro que leva nome de santo. Santidade que está sendo conquistada no Gigante, por outro Marcus. O Vinícius. O Marcão.

Na primeira vitória do time no campeonato estadual de 2019 foi soberano. Fechou o gol, literalmente. Parou o ataque do CRB. Parou o CRB. Vibrou pelas defesas que fez como se fossem gols. Comemorou junto do seu torcedor, a vitória, como se fosse um título. E no melhor do futebol raíz, ganhou até "bicho", de dois torcedores alvinegros. E num ato de grandeza, dividiu o prêmio com seus companheiros (os reservas Mateus Gutz, João Carlos e Luis). Atitude gigante. Como o apelido do clube. Gigante como é Marcão no gol.

Tornar-se santo. Esse não é objetivo do Marcão. Claro. Porém, quem dirá isso não é o próprio. Que de defesa em defesa, milagres em milagres vai deixando o torcedor mal acostumado, ou melhor, acostumado. E é esse torcedor que vai decidir. "Santificar" ou não. Acontecimento que está mais para sim.

O Marcus Vinícius, que virou Marcão. Que foi do Norte ao Sul, para voltar para Arapiraca. Para o ASA. Para a sua camisa 12. Para casa.

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