Experiência ou idade avançada? As opiniões se confudem quando se fala em data de nascimento.

Um 2020 cheio de pressão para o ASA. O time terá a missão de conseguir de qualquer forma calendário para 2021. Outra oportunidade surgiu, com a criação da Copa Alagoas, que dará ao campeão, uma vaga no Brasileirão da Série D. E será disputada pelos times que não participarão da Copa do Nordeste (CRB e CSA).

Nomes de jogadores começaram a surgir, para o time que será comandado por Evandro Guimarães. Alguns, inclusive, trabalharam com o técnico.

Alguns velhos conhecidos da torcida e região. Outros não. E são eles (colocarei a idade após os nomes): o lateral-esquerdo Foguinho (22) e o zagueiro Walter (35), que atuaram no ASA em 2019; os atacantes Deysinho (27), ex-CSE e Bambam (25), ex-Brusque; os volantes e meias Moreilândia (30), ex-América-RN, Renato Xavier (33), ex-Jaraguá, Junior Gaúcho (31), ex-Destroyes da Bolívia e Clebson (34), ex-Anápolis-GO.

Outros nomes também surgiram. O do lateral-esquerdo Daniel (30), com longa passagem pelo Salgueiro e tendo como o último time o River-PI e o lateral-direito Diego Aragão (32), velho conhecido da torcida do CRB.

Foram nomes citados e não anunciados, vale lembrar. Ainda não estão acertados de forma concreta com o clube. Porém, vemos uma média de idade avançada. Dos nomes citados, sete tem de 30 anos em diante. 

Mas isso quer dizer que não podem desempenhar um bom trabalho? Ou que caso todos venham, dará errado?

Lógico que não. Tenho uma opinião de que, desde que o atleta se cuide, trabalhe de forma séria e seja responsável, idade é apenas um número.

Porém, o histórico recente de tais contratações feitas pelo ASA não é dos melhores. Vários jogadores refugos foram contratados. Daqueles que vêm só para "roubar", faltando com responsabilidade e profissionalismo. Erros e mais erros que fizeram com que o desempenho e resultados fossem desastrosos.

Uma mescla deve acontecer, da experiência com juventude. Até pelo fato da situação financeira não ser das melhores. Um time com folha salarial baixa e modesto deve ser formado. É daí que surgem oportunidades para aqueles jogadores que querem visibilidade no futebol. O que não pode acontecer, novamente, é queimar etapas de garotos que não estão prontos para jogar profissionalmente. Algo que vem acontecendo nos últimos anos, por conta de supostos apadrinhamentos.

Portanto, idade para mim não importa. O que realmente importa é o comprometimento do profissional. Caso contrário, vamos ver mais do mesmo acontecendo. Os "cobrões" da bola vindo e indo sem deixar saudades. Esperemos.

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