De esperança renovada, o ASA tem mais um clássico pela frente. Desta vez o "Clássico do Interior".
Após uma vitória segura e merecida diante do CSA, a parada agora é contra um rival de longas datas. Rivalidade que foi reacendida nos últimos anos.Na 5ª colocação com 7 pontos, o time alvinegro precisa vencer e torcer por um resultado.
A matemática é a seguinte:
Há algumas possibilidades para a classificação. A primeira; uma vitória simples e torcer para que o CEO não vença. Caso o ASA empate, precisa torcer também contra o Coruripe, que não pode vencer - caso aconteça a hipótese do resultado igual no Juca Sampaio.
Isso acontece porque CEO e CSE também têm 7 pontos. Ou seja, só podem chegar ao máximo de pontos do ASA: 10. Já o Coruripe, que tem 6, torce pelo tropeço dessa galera citada para classificar (caso vença o Jaciobá). Citei apenas os três porque, em meu ver, está aí a briga pela 4ª vaga. Uma vez que CRB e Murici já estão classificados; e o CSA pode se classificar vencendo, empatando e até perdendo. Pois tem 10 pontos e melhores números para critérios de desempate.
Falando do jogo, especificamente, o técnico Léo Goiano terá um problema. Seu camisa 10, Jardson Sapé, não joga por ter sido expulso na última partida. O grupo que, inclusive, fez apenas um treino nesta quinta-feira. Uma movimentação mais para uma 'recuperar' os jogadores - pelo pouquíssimo tempo para possíveis ajustes.
O ASA enfrentará um CSE, digamos, mais descansado. Porém, sem ritmo de jogo e com o mesma dificuldade vinda do pouco tempo de trabalho. Nessa volta após a paralisação, onde passaram-se mais de quatro meses de inatividade.
É mais uma parada difícil para quem ressurgiu em meio a adversidades.
Para o jogo de hoje, um fator deve acontecer obrigatoriamente: a manutenção da postura. Tanto da organização e consciência tática, quanto, principalmente, no comportamento dos jogadores. Da vontade, entrega, garra, luta. Tudo de positivo que foi mostrado no jogo contra o ex-favorito CSA.
Lógico, que como no natural do futebol, uma vitória esconde erros. E é nisso que, certamente, o técnico Léo Goiano vai se pegar. Até por conta de ser impossível ajustar ou tentar implantar algo "novo" em tão pouco tempo de trabalho pós jogo. É o "joga-descansa" que pesa no aspecto de ajustes. Dado ao calendário ainda mais apertado.
Portanto, a parada é a seguinte. Evoluir. Melhorar. Não achar que por um jogo bem feito, já está bom. Não se enganar e já esquecer a brilhante vitória é necessário. O pensamento tem que ser no hoje. Mantendo a pegada, o modo de se portar e principalmente, tendo imposição, o objetivo pode ser alcançado. Um difícil, mas não impossível sonho. Que passa, obrigatoriamente, por Palmeira dos Índios.
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