"Fantasmão" quando ainda estava ativo.

Situação difícil em campo; cenário terrível fora dele.

Mais um episódio escancarou a situação que vive o ASA. Imagens do ônibus oficial foram divulgadas e mostraram o veículo abandonado, largado e desprezado.

A história do "Busão" é a seguinte: ele foi entregue no dia 18/08/2020 e foi comprado junto a Real Alagoas no valor de R$ 180.000, com a empresa abatendo 40 e os outros 80 sendo divididos entre prefeitura municipal e clube. O até então presidente da época, José dos Santos Oliveira, confirmou todos esses fatos.

Com todo esse contexto, a assessoria de imprensa do ASA emitiu uma nota. Nela, o Presidente Executivo, Moisés Machado, afirma que o veículo apresenta diversos problemas mecânicos e na estrutura metálica. Segundo o dirigente, a atual diretoria já gastou mais de R$ 20 mil em 2019 e não foi possível resolver todos os problemas.

Segundo ele, foi feita uma análise custo-benefício mecânica e judicial e não compensa investir mais. Além disso, Moisés Machado ressaltou que o veículo está à disposição da Justiça Federal e do Trabalho, e por isso não adianta gastar mais no "buzu", uma vez que o mesmo irá para leilão. Pois há uma dívida de mais de R$ 600 mil de penhora (apreensão de bens do devedor).

Foi mais uma das várias circunstância terríveis que vive o ASA. E o que mais me ou nos deixa surpresos, é que transpareceu está escondida. Pois foi necessário um vídeo ser divulgado para que alguma explicação fosse dada. É algo no mínimo estranho. Porém, vindo do ASA, é até normal.

Camuflar situações, passar panos quentes em outras, achar que está tudo lindo e um mar de rosas, é próprio de quem faz/fez o clube. Quase que cultural. Em situações boas e ruins. E o único que é iludido e ludibriado com tudo isso é o torcedor. Pois se alguém passa para você que uma situação está boa, é normal você achar o mesmo.

É um processo que parte do egocentrismo que se instalou no ASA, após o clube chegar a um patamar mais elevado, anos atrás. A tal vaidade que foi se construindo. E não por uma pessoa só, mas por várias.

Portanto, ou se muda os conceitos ou nada muda. É tipo "tragédia anunciada". Enquanto não tiver transparência e mostrar a realidade, tudo vai caminhando para o pior. A transparência é essencial nesses casos e se a situação é precária, que a humildade de pedir ajuda apareça. E não o ego. Enfim. É a atual realidade do ASA: precária. Infelizmente.

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