Mais um obstáculo na vida daquele que surgiu de vários outros. De quem nasceu de uma estrada de ferro e tornou-se um time que criou asas.
Na semana de aniversário do Estádio Coaracy da Mata Fonseca, mais uma decisão. Das inúmeras que aconteceram até aqui. Entre alegrias e tristeza; glórias e frustrações. Foi a partir de todos esses aspectos que um 'Gigante' apareceu. E hoje, mais do que nunca, terá que reaparecer.
Com a derrota no primeiro jogo por 2 a 1, o ASA necessita vencer com uma vantagem de dois gols para garantir vaga direta. Caso a vitória seja por vantagem de um gol, a decisão vai para os pênaltis (não há critério do gol qualificado fora de casa). Em caso de empate, o CSE fica com a vaga.
O favoritismo e a vantagem, em meu ver, está do lado do CSE. Por tudo o que o tricolor de Palmeira dos Índios mostrou e demonstrou até aqui. Em termos técnicos e táticos. Sobretudo em seu sistema de jogo e na confiança para executar as ações de seu padrão e características. Ou seja, o favoritismo é amplamente por mérito - mesmo não sendo garantia de êxito.
Mesmo com a vantagem e o breve favoritismo, um tabu, para o CSE, está posto. Desde o dia 30 de maio de 1999 o time não vence em Arapiraca. São 22 anos da última vitória, pelo placar de 1 a 0. De lá para cá foram 16 jogos; com 10 vitórias do ASA e 6 empates. E há três jogos o tricolor não marca jogando no Coaracy da Mata Fonseca (Fonte: ogol.com/blog do sorrentino).
Para o jogo, o técnico Ademir Fonseca tem o retorno do volante Zé Wilson - um dos principais jogadores da equipe. Com isso, o time deve sofrer mudanças de posicionamento. Como o último treino (ontem) foi fechado, não há certeza de uma escalação. No entanto, existe sempre uma provável.
O time deve ir a campo com: Dida, Jonas, Marcelo, Caíque Baiano e Ítalo; Zé Wilson, Johnnattan, Carlos Magno (Dinda); Fernandinho, Vinícius, Edson Kapa (Daivison).
A atmosfera é a mesma de anos atrás, na esperança de não ser atroz. Um contexto peculiar já vivido e vencido. Daqueles que as chances são inferiores ou poucas, mas no fim o inacreditável - mesmo que acreditável - acontece. O ASA tem em sua história marcas de ressurgimento e até renascimento.
Um tipo e típico desacreditado que faz os mais céticos e incrédulos tornassem contraditórios em suas convicções. Saindo da pequenez situação para a altivez no ato de ser 'Gigante'. E hoje será uma boa oportunidade para materializar tal feito. No ato.
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