Situações análogas: vencer convencendo e consequentemente causando boa impressão.
ASA e Jaciobá se enfrentam hoje, às 20h, no Estádio Municipal de Arapiraca. Partida é válida pela semifinal da Copa Alagoas. Pelo regulamento, em caso de empate, a decisão será nos pênaltis. Ou seja, ninguém tem vantagem.
O imediatismo natural do futebol causa tal situação para o ASA - pressão por melhora. Pois a galera não quer saber se o time precisou ser totalmente remontado, se o período de trabalho é e foi curto ou se a rapaziada ainda não está em sua plenitude física (principalmente se tratando de ritmo de jogo).
Era previsível aparecer dificuldades técnicas, sobretudo de entrosamento. No futebol não há varinha de condão, onde você fala palavras mágicas e seu time vira o Barcelona de Guardiola ou o Liverpool de Jürgen Klopp.
O ASA está indo, apenas, para seu quarto jogo oficial na temporada. Seria, inclusive, improvável uma melhora imediata. Algo que dei o papo por aqui, antes da temporada começar.
Então o time não tem obrigação de mostrar melhora e evolução? É claro que precisa. Aliás, necessita. Eu seria incoerente se disse que não. Até porque chega o "tempo limite", onde podemos, enfim, fazer uma avaliação mais contundente e profunda do nível de todo um trabalho.
Assim sendo, o time tem que mostrar algum progresso. É inevitável. Principalmente nos setores de criação e ofensivo - como escrevi aqui ontem. A missão agora, obrigatoriamente, é causar boa impressão. Até porque a paciência e cautela com qualquer trabalho que preze por bom desempenho não são eternas. Ainda mais no ASA.
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