Um ano. 365 dias. E uma ferida ainda aberta.
O time dos Los Angeles Lakers resolveu não celebrar o primeiro aniversário da morte de Kobe Bryant - se é que a palavra certa é 'celebrar'.
Em Los Angeles, no Staples Center e em toda a franquia a dor ainda é presente. O luto permanece e tal ocasião seria um gatilho para relembrar toda a angustia e tristeza sentidas naquele 26 de janeiro de 2020.
Eu, particularmente, não julgo. Talvez teria o mesmo pensamento. Uma reflexão silenciosa certamente será melhor do que reviver tudo aquilo novamente. Porque Kobe Bryant é eterno e deve ser lembrado pelo que deixou para o jogo e para o mundo.
Como simpatizante e amante do basquete, Kobe sempre foi para mim uma referência. Sentimento que foi passado para meu irmão - mais apaixonado pela bola laranja de que eu. Nós aprendemos juntos toda a sua mentalidade vencedora. Denominada "Mamba Mentality".
Mamba Mentality é uma filosofia de vida. Bryant a cultivou desde sempre - até quando havia se aposentado. Em termos simples e resumidos, ela significa "apenas tentar ser melhor a cada dia". Trabalhar mais, se empenhar mais, não desistir, ser perseverante e altivo - sempre. Um mantra usado para evoluir a cada instante. Sem parar ou cessar.
Não escrevo, hoje, para lembrar unicamente de sua morte. Deixo nessas linhas a lembrança e certeza de seu legado. Pois Kobe foi e é importante para mim, para meu irmão. E com certeza para milhares de pessoas no mundo. Sua herança é viva, intensa e profunda. O 'Mamba" tornou-se onipresente. Tão carnal quanto espiritual.
Sempre que escrevo sobre Kobe, agradeço. Agora é só mais uma de algumas vezes; das milhares que certamente acontecerão. Pois Kobe é eterno.
Obrigado, Mamba.
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