Não é déjà vu. É apenas a realidade sendo repetida.
Desde 2015, CRB e CSA disputam a final do Campeonato Alagoano. O Galo chegou a marca de nove finais consecutivas. Uma verdadeira hegemonia.
Um "novo normal" tão normal quanto. Em meio a uma pandemia, um confronto será repetido. Com todos os ingredientes 'usados'. Da paralização a volta. Da saída na frente aos benefícios.
Com toda a tensão e dramaticidade que as partidas únicas trouxeram.
O primeiro finalista, CSA, venceu o Murici pelo placar de 4 a 0. Encontrou dificuldade, principalmente no primeiro tempo. Quando o time alviverde era muito mais organizado e jogava com lucidez.
O trunfo azulino veio na segunda etapa, quando o modo de se portar mudou. Foi quando o Murici foi levado ao erro. A partir daí, do primeiro gol, o CSA teve superioridade. Tática e técnica.
Já o Galo teve dificuldade para vencer o ASA, principalmente pela boa organização tática e defensiva do time arapiraquense. Aliada a noite iluminada do goleiro Deola.
O CRB teve o controle da partida. Teve mais posse, volume de jogo e criou várias chances. Porém, não foram convertidas em gols. E assim, após o 0 a 0 no tempo normal, a parada foi para os pênaltis.
Momento iluminado de outro goleiro - Victor Souza, do CRB. Após três cobranças defendidas, o jogador ajudou seu time a chegar em mais uma final.
Uma pitada de drama. Um pouco mais de tensão. Mas nada mudou.
A soberania de CRB e CSA continua. Tanto na parte estrutural, financeira, organizacional. O que, consequentemente, eleva o nível técnico de ambos.
Parece que dificilmente veremos alguém bater de frente por alguns anos. Até pelas brechas não dadas.
Ou seja, nada mudou. É mais um "novo normal" não tão normal assim.
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