Problemas à vista.
O CSE parece que não tem um minuto de paz. A equipe tricolor conseguiu classificação para a segunda fase da Copa Alagoas de forma antecipada e joga pela primeira fase da Copa do Brasil na próxima quarta-feira (26) contra a Tombense, às 19h, no Estádio Juca Sampaio.
Em meio ao bom momento dentro de campo, após uma campanha ruim no Campeonato Alagoano, o clube recebeu uma notificação judicial que informa que a CBF fez bloqueio de repasses financeiros na ordem de R$ 269.712,30 provenientes de dívidas trabalhistas no ano de 2014, na gestão do até então presidente Helenildo Neto.
O desconto teve como origem parte da parcela que o CSE tem direito a receber da CBF por causa da sua participação na Copa do Brasil. A primeira parcela, de R$ 300 mil, foi utulizada pela atual gestão para o pagamento de salários atrasados.
Segundo o documento do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, na 30ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, determina, através do despacho, a penhora de quaisquer créditos, ainda que futuros, de propriedade dos executados (o CSE e o ex-presidente tricolor Helenildo Neto).
Ainda de acordo com informações, as ações foram solicitadas por atletas contratados em 2014, sob as acusações de não recebimento de direitos trabalhistas. O que culminou nos ingressos na justiça. A atual gestão, que tem à frente o presidente José Barbosa, segue tentando acordos judiciais para evitar bloqueio total de receitas do clube.
Uma terrível herança para quem parecia estar, pelo menos até o momento, em paz. Mais um grande problema deixado por gestões anteriores agregado à sequencia de outros grandes descasos recentes.
E mais uma vez o CSE é prejudicado por desatrosas gestões. Até porque, como diz a premissa, "as pessoas passam, a instituição fica". Independente de quem seja. O clube ficou, e um grande problema também.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621