Um passeio baiano em terras sergipanas.
Pelo jogo de ida da final da Copa do Nordeste, o Bahia venceu o Confiança por 4 a 1 jogando na Arena Batistão, em Aracaju. A partida de volta acontece neste sábado 96), às 17h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
O tricolor optou por colocar em campo seu time de alternativo, deixando de fora nomes imporantes como Everton Ribeiro e Luciano Juba - que nem entraram na partida.
Mesmo assim, desde o início do jogo houve predomínio, superioridade e puro controle do jogo da equipe baiana. Desta vez, de fato, as estatísticas estiveram interligadas com o nível de performance. Uma vez que o Bahia foi melhor em todos os aspectos do jogo - com sobras.
A equipe do Confiança foi montada pelo técnico Luizinho Vieira com uma variação utilizando três zagueiros. Sem a bola, o time montava uma linha de cinco para se defender com a variável do 5-4-1 e o 5-3-2.
Já na fase ofensiva, Renilson, um dos zagueiros, fazia a função de volante adiantando na segunda linha para que Luiz Otávio e Vitinho pudessem ser peças diretas nas iniciações de jogo do time azulino.
A ideia era bloquear o centro do campo, congestionando o setor de meio e fazer dobras nos corredores laterais para inibir as progressões do Bahia e buscar sair em velocidade na transição ofensiva através de cotragolpes. No entanto, não deu certo.
O time do técnico Rogério Ceni inicava suas jogadas com a saída de três, atraindo a marcação do Confiança. Nesta ação de "saltar" para bloquear espaços, o time sergipano cedia espaços entrelinhas. Assim, conseguindo sempre ter superioridade na zona da bola e progredindo com dinâmica e velocidade, o Bahia transitava com natuarilade até o campo ofensivo.
Um exempo que ilustra muito bem estas condições foram as ações antes do primeiro gol. Embora tenha sido de bola parada, vindo de um escanteio, o Tricolor de Aço trocou passes por cerca de 2 minutos. Com muita propriedade e com muito domínio.
Foi uma sonora goleada que poderia ter sido bem mais. De certa forma, o Confiança ainda saiu no lucro - sem exagero algum. O placar torna-se agora a maior goleada em uma final na história da Copa do Nordeste. Coincidentemente, o maior placar da história da competição aconteceu em Bahia 10 x 2 Confiança, em 2002.
A missão do Confiança agora tornase quase impossível. Aliás, impossível. Pelos níveis das equipes, dificilmente o Bahia deixa escapar o quinto título da Lampions de sua história. Mesmo eu acreditando nas improváveis histórias que o próprio futebol proporciona.
Mas esta, amigos, esta não.
Bahia, campeão da Copa do Nordeste 2025.
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