O que seria do jornalismo sem o artifício do questionamento? Uma vez que o recurso é um dos seus princípios.
Um pênalti mal marcado a favor do CSA decretou a derrota por 1 a 0 da equipe do Coruripe, no último domingo (21), no Estádio Rei Pelé.
Não é a primeira vez que, recentemente, ações como esta acontecem. No Campeonato Alagoano 2023, o próprio CSA foi beneficiado com erros crassos e que causaram interferência em resultados. Assim como seu arquirrival CRB. Entre pênaltis mal marcados, impedimentos mal assinalados e ações, especialmente, disciplinares bastante contestáveis.
Partindo do pressuposto da não eventualidade, já que há reincidência nos casos e através de dados originários de apuração, por que não contestar?
Mesmo entendendo a complexidade que é arbitrar e que, acredito, não há ações tendenciosas ou premeditadas por partes dos profissionais, o que explica estes atos repetitivos?
Questionar algo tão relevante através de fatos é necessário. Não é normal que decisões cruciais em qualquer que seja a partida tenham pesos diferentes de acordo com quem esteja em campo. Particularmente se forem os grandes da capital. É o típico "na dúvida, já sabem para onde e a favor de quem marcar".
Mesmo que alguns, de forma pouco inteligível, considerem que há uma criação de "teoria da conspiração" ou complexo de inferioridade, e achem normal algo que vem se tornando frequente no campeonato estadual é no mínimo paradoxo ou uma tentativa de fechar os olhos para as situações ocorridas
No entanto, quem, de direito (a FAF), deveria se pronunciar para explicar não esboça nenhum tipo de movimento ou vontade para isso. Tampouco os prejudicados se rebelam.
E assim o campeonato segue. Com os queridinhos da 'mamãe' sendo os queridinhos de sempre.
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