Foi no mínimo bizarro. Para não dizer outra coisa. E sem clubismo.
A grande polêmica aconteceu aos 10min de jogo. Quando Diego Alves, goleiro do Flamengo, dominou a bola com as mãos fora da área em um lance claro de gol do Furacão.
Fazendo isso, o goleiro cometeu uma irregularidade, porque pegou a bola com as mãos fora da área. Como a bola estava em disputa, Diego comete uma infração e impede uma situação clara de gol, uma vez que o atacante Marcelo Cirino tinha a possibilidade de dominar a bola. No lance, o árbitro Anderson Daronco nada marcou. E "segue o jogo!".
E o VAR? Onde ele entra nessa história?
Segundo os ex-árbitros e especialistas de arbitragem, Carlos Simon, Sandro Meira Richi e Paulo César de Oliveira, o VAR poderia entrar em cena e recomendar a revisão do lance. Podendo assim ser marcada a falta e a expulsão do goleiro do Flamengo. Contudo, ainda sim, segue sendo algo interpretativo.
Nas mudanças das regras, nada mudou com relação ao lance em questão. Ou seja, se o goleiro comete a infração citada para impedir um lance claro de gol, o cartão vermelho deve ser aplicado. Foi assim em outros casos, como o de Cássio, do Corinthians; Magrão, quando atuava no Sport e até Buffon, na Juventus.
O VAR, em meu ver é algo positivo. Porém, com algumas pontos a serem melhorados. Não adianta o auxílio, várias câmeras e ângulos, se colocam em jogo a parada do "interpretativo". Ou seja, pode acontecer o que for, ser mostrado o que for, mas a última opinião é do árbitro principal. Meio que contraditório. E por isso, tanta confusão quando o "astro" entra em cena.
Por fim, o prejudicado mesmo foi o Athlético-PR. E num lance primário, que até em futebol de rua ou várzea é de conhecimento. Decisão grotesca da arbitragem que pode prejudicar ainda mais e acabar com um trabalho de dias, semanas, meses. Parece que as vezes um lado pesa mais que o outro. Algo que era para ser justo, foi injusto. Estranho. Esquisito e anormal. Assim, desse jeito, o VAR junto de sua amiga arbitragem VARcilaram.
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