Domínio sem efetividade e mais uma derrota na Série B.
O CRB enfrentou o Coritiba e perdeu pelo placar de 1 a 0 nessa quinta-feira (10) no Estádio Rei Pelé, pela 16ª rodada da Série B.
A partida tinha tudo para ter um roteiro diferente diante de uma postura agressiva do time regatiano.
Eduardo Barroca montou um time no 4-3-3, com um triângulo invertido no meio-campo, trazendo Meritão como primeiro volante, Danielzinho e Gegê como meias. Thiaguinho, William Pottker e Breno Herculano eram os atacantes.
Desde o início, o CRB encurralou e neutralizou o Coritiba que pouco conseguiu construir suas jogadas e ao menos ativou os contra-ataques através do jogo reativo. O Galo conseguia marcar pressionando com seis, sete, jogadores no campo ofensivo. Ação que incomodou o time paranaense em basicamente todo jogo.
A ideia de jogo de Barroca fluiu bem, o time conseguia chegar com naturalidade, especialemte pelo lado direito através de aproximações e das ultrapassagens do lateral-direito Weverton.
Não é absudo se classificarmos o desempenho do CRB como um amasso.
Em aspectos estatísticos, o time alvirrubro foi soberano em todas as condições. Teve 65% de posse de bola; foram 450 passes concluídos contra 210 do adversário, finalizou 30 vezes, com 10 chutes ao gol. No entanto, abusou das bolas cruzadas à área, foram 42.
Outro dado que comprova a predominância do Galo foi a absurda apresentação do goleiro do Coritiba, Pedro Morisco, que fez 10 defesas no jogo. Pelo menos em quatro oportunidade salvando o Coxa.
A supremacia foi um fato, no entanto, ela não foi traduzida em gol. Faltou eficiência para o CRB num jogo que tinha tudo para se transformar em uma excelente vitória. Mas como o jogo - por vezes ou quase sempre -, é fomentado por bola na rede e não justiça, a boa performance não esteve alinhada ao resultado.
No fim, o que poderia ser uma noite feliz, tornou-se mais um momento decepcionante. Uma porta aberta para o ínicio de uma crise.
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