Ressurgir, renascer, reviver. Palavras que andam lado a lado da história recente do CSA.
O Azulão foi do quase esquecimento, para o topo. Os holofotes. A elite do futebol brasileiro. Da Série D, para a Série A e de forma consecutiva, parada que só ele conseguiu no futebol brasileiro. O ápice de um clube que comeu o pão que o inimigo amassou e conseguiu se reerguer.
Dois caras fundamentais para isso estavam dentro de campo. Um era o cérebro do time, o outro o motor. Os dois se completavam. Didira e Daniel Costa.
Didira estava no clube desde 2016. Teve um início ruim, mas logo conseguiu se firmar. Foram mais de 100 jogos pelo clube e 22 gols. Um acesso para a Série C, um título também da Série C, título do Campeonato Alagoano 2018, vice campeonato da Segunda Divisão do Brasil, sendo artilheiro do time com 13 gols, e acesso para a Série A de 2019 (sendo o único alagoano no elenco).
Daniel estava no clube desde 2017. Foram 89 jogos e 14 gols. Era líder, capitão. Ergueu a taça de campeão da Série C e do Campeonato Alagoano 2018 (fazendo o gol na final), além de conseguir o acesso para a Série A de 2019.
Estão na história do clube. Viraram ídolos. Se eternizaram no Hall dos eternos do Mutange. Um com a polivalência, inteligência tática, mobilidade, versatilidade e poder de fazer o time andar. O outro, com a técnica, elegância, poder de pifar o atacante, de pensar o jogo. O típico camisa dez clássico. Aquele que hoje em dia é difícil de achar.
Algo em comum entre os dois? Sim. Tiveram altos e baixos na equipe. Momentos de incertezas. E certezas. Certeza de que poderiam dar a volta por cima e jogar em alto nível. Tão alto quanto a Série A. Onde deixaram o clube.
O CSA perderá muito com essas saídas. A torcida vai perder. É difícil achar peças como essas que estão indo embora. Mas o futebol é assim, os ciclos se encerram. As passagens chegam ao fim. Que bom que a história não. Pois já estão perpetuados e "condenados" a serem lembrados. E assim serão.
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