Antigo e atípico.
Um clube de futebol que não respeita seu próprio estatuto. Que não segue seu próprio regimento a partir do documento oficial.
O CSE vive, mais uma vez, momentos de incertezas em meio a um planejamento de uma nova temporada.
Segundo informações, ex-dirigentes do tricolor defendem eleições para a escolha do presidente executivo do clube, e consequentemente de todo o corpo diretivo. Uma vez que a maior insatisfação, é a falta de transparência da atual gestão. Conforme afirmam os mesmos.
No cargo desde 2019, o atual presidente José Barbosa anunciou que pretende permanecer no cargo. Seu mandato vai até o fim de novembro de 2024.
Naturalmente, em qualquer equipe de futebol, seria natural a realização de uma eleição seguindo o que manda seu estatuto. Não no CSE. Há algum tempo a pessoa que gere o clube vem de uma indicação do gestor municipal - quase que um cargo comissionado. Bizarro, mas é o que acontece.
Mas o que diz o estatuto do clube, criado em 1997?
Segundo o documento, o Conselho Deliberativo deve ser composto por 30 sócios; 15 efetivos e 15 suplentes. Ainda de acordo com o Art. 30, compete ao Conselho Deliberativo eleger o presidente do clube, o vice-presidente e o conselho fiscal. E toda Assembléia Geral para o pleito deve acontecer bienalmente, no mês de junho.
Por este motivo, atualmente, o próprio regimento documental não pode ser seguido.
Portanto, além de arcaico, o estatuto do CSE não é seguido como deveria. Por isso não funciona. O clube tornou-se muito mais um âmbito político e de interesses pessoais do que uma instituição que deveria prosperar pela importância que tem em Palmeira dos Índios.
Esperemos as cenas dos próximos capítulos de uma história que tornou-se repetitiva. Tipo novela mexicana.
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