Grupo do CSE, temporada 2021.

Orgulho: sentimento de satisfação com seus próprios feitos e qualidades ou com a realização de outra pessoa; contentamento com relação a algo.

Uma definição de uma palavra ou um termo que deve ser sentida. Na forma mais íntima possível. Por todos os aspectos envolvidos e transformados em realizações.

O ano de 2021 ficará marcado na história do CSE. Foi um dos mais relevantes - se não o mais - desde sua criação, em 1947.

Como sempre as perspectivas de início são céticas e duvidosas. Típico de alguém que vive a desconfiança de tempos atrás e atroz.

No entanto, tudo foi se transformando. Um desempenho incontestável jogando em "Seu Juca", levando consigo uma invencibilidade legítima.

Qualidade de um time que ganhou cara, corpo e jeito. Capaz de movimentar uma cidade histórica que estava adormecida e "longe" de seu amor de três cores. Materializando a "presença" que basta e conforta, como disse Graciliano Ramos.

O CSE conquistou algo jamais conquistado: uma vaga na Série D do Brasileirão. E foi além, mesmo não indo ainda mais longe. Mostrou que é possível acreditar no trabalho e lutar de forma correta para alcançar sonhos. Conquistando-os.

Se há um mínimo de tristeza por uma frustração "Copal", ela se desvai em meio a uma alegria aparente pela façanha, pela bravura, pelo merecimento e por todo e qualquer sinônimo dos termos.

Então, torcedor tricolor, orgulhem-se. Nada menos.

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