Atenção! O título do texto contém ironia. Assim como é ironia toda a situação.
Pela 8ª rodada do Campeonato Alagoano, CSE e Murici se enfrentaram nesta quinta-feira (30), em Palmeira dos Índios. Vitória segura e convincente dos donos da casa. Os 3 pontos vieram após um jogo com muita intensidade, organização tática e bastante agressividade - defensiva e ofensiva.
Dentro de campo, tudo nos conformes. Fora dele, total desconforme.
Sabemos que está proibida a entrada de público nos estádios. Pelo "simples" fato de estarmos vivendo uma pandemia. As normas sanitárias para que não ocorra aglomeração foram impostas pelos órgãos responsáveis. Embora, a FAF (Federação Alagoana de Futebol) autorize um determinado números de pessoas nos estádios. Entre membros dos clubes, convidados e o pessoal credenciado - algo também incoerente, em meu ver.
Uma ocasião reincidente aconteceu, ontem, no Juca Sampaio. Aqui mesmo, neste blog, já publicamos uma situação idêntica: número de pessoas acima do "permitido", aglomeração, torcedores sem máscara ou usando-a de forma errada. Ou seja, tudo que fere o protocolo sanitário, universal, imposto.
Foi algo perceptível, inclusive na transmissão da TV da própria Federação. Os gritos, reclamações e barulho vindos das arquibancadas denunciavam a presença de quem, certamente e indubitavelmente, não deveria estar ali.
Vale ressaltar que: não é um caso isolado. Já foi possível ver e saber situações semelhantes em outros estádios. No Estádio Municipal de Arapiraca, por exemplo, alguns jogos do ASA tiveram "público". Entre pessoas que dão a famosa "carteirada", políticos, membros da direção, profissionais que não estão em exercício no momento, convidados (que convidam) etc.
Outro episódio foi visto em Murici. Em um jogo de Copa do Brasil e também no estadual.
A total falta de bom senso e responsabilidade contrasta com o terrível momento vivido. Pois "não venham contar groselhas" para tentar explicar tal desatino. As normas foram e estão sendo infringidas de forma corriqueira - esse é apenas mais um caso. Uma vez que é sabido que o protocolo sanitário (apresentação de exame de covid-19 negativo, álcool em gel, aferição de temperatura, máscara usada da forma correta) não é cumprindo de forma rígida.
Estamos vendo, mais uma vez, comportamentos inadequados para a atual situação. E não tem a parada se der "politicamente correto". É ser apenas consciente e seguir as diretrizes impostas. Pois a partir do momento que regras são desrespeitadas, não cabe nenhuma e qualquer justificativa. Sendo em Palmeira dos Índios, Arapiraca ou em qualquer outro lugar.
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