Segundo o protocolo de segurança sanitária, está proibida a presença de torcedores em estádios do Brasil. Por um motivo óbvio: a Pandemia.
A Federação Alagoana de Futebol (FAF), junto do Governo de Alagoas e as entidades responsáveis, inclusive, já informaram que não há previsão para a permissão de público nos estádios. E que apesar da vacinação ter começado, não se tem datas definidas.
Um protocolo e várias normas - chamado de rígido (sic!) - foram divulgados pela entidade que cuida do futebol alagoano. Tendo nele um conteúdo contundente e irredutível quanto a flexibilizações para a entrada de torcedores nas praças esportivas do estado.
Porém, no jogo entre CSE e ASA houve presença de público - não sendo um caso exclusivamente isolado. Políticos, convidados e "torcedores" (de ambas as equipes) acompanharam a partida.
Foto: Torcedores em um dos setores do Juca Sampaio.
Os questionamentos são vários: O público já foi liberado? Por que essas pessoas conseguiram tal "privilégio"? Quais os requisitos para poder sobrepor um protocolo? São diferentes dos normais?
Há também um fato - ou vários. Passaram por cima de regras. Ou seja, para que isso aconteça, alguém foi conivente com a situação. Logo, aconteceram erros de quem deveria ser firme ao seguir algo tão sério. Tal episódio abre reincidência para reivindicações e possíveis protestos. Repito: esse episódio em Palmeira dos Índios não é isolado. Em outros estadios, na 1ª rodada, também aconteceu.
Foto: Torcedores em outra parte da arquibancada.
A parada é a seguinte: se há um protocolo a ser seguido, ele deve ser seguido por todos. Não é correto fazer distinção. Se há licença para determinados indvíduos, deve haver para o "torcedor comum". Aquele torcedor que paga, muitas vezes com dificuldade, o sócio-torcedor; que compra produtos do clube; que está em qualquer ação feita pelas entidades; que acompanha no bom e no ruim; que ama seu clube do coração.
Estes sim, por merecimento, deveriam ter a chance de voltar a ver seus respectivos times de perto. Mas não podem. Porque há um protocolo a ser seguido. Aliás, protocolo para alguns "iguais".
Portanto, se há normas a serem seguidas, que sejam. Por todos. Porque pelo que eu sei e aprendi, ninguém é melhor ou maior que ninguém.
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