Atropelo. É a palavra que resume o jogo de ontem.
Vou misturar o texto de hoje. O profissional que escreve e o torcedor que torce.
A partida entre Flamengo e Palmeiras tinha tudo para ser um jogo equilibrado. Dois times com bons elencos, jogadores de alto nível e briga na parte de cima da tabela. Mas, só tinha mesmo.
O time de Jorge Jesus passeou, controlou o jogo e foi infinitamente superior. O nível do futebol rubro-negro aumenta a cada dia que passa. Um time constante, agressivo, competitivo, com variações de jogadas e de posicionamento. Fez o jogo ficar fácil e tranquilo. Um verdadeiro "vareio". Foi um 3x0 que poderia ser mais, se a intensidade continuasse. Se o jogo fosse uma luta de boxe, o time paulista seria o lutador que vive nas cordas.
Nesses meus 28 anos, acho que nunca vi um Palmeiras tão apático, nulo e inerte. Felipão não foi corajoso e entrou com três volantes (tudo o que o Flamengo queria). O marasmo e a falta de confiança foi escancarada no Maracanã. Alma e coração como canta a torcida, não teve. O time literalmente não viu a bola, como diz a expressão. Foi constrangedor para o torcedor ver o time em campo. Aliás, não entrou em campo. Foi facilmente batido e abatido.
O Flamengo que a cada dia evolui e aumenta seu nível. Um Palmeiras que a cada dia regride e "desevolui".
Faltam 21 jogos para o fim do campeonato e muita coisa para acontecer. Para o rubro-negro, a manutenção do alto nível será essencial para o objetivo final, que é o título, logicamente. Já do lado verde, é necessário retomar primeiro a confiança. Voltar a ser o time de antes da Copa América. Até porque são os mesmos jogadores e comissão. Ninguém desaprende a jogar futebol.
Resumindo...
Atropelo de um. Constrangimento do outro.
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