Ontem foi um dia ruim para quem "odeia" Neymar.
Gol no jogo de ida e gol no jogo de volta. Mesmo sem atuações brilhantes (até por saber seu ápice), o atacante foi fundamental na classificação do PSG para as quartas de final. Classificação essa que não acontecia desde a temporada 2015/2016, quando o time foi eliminado pelo Manchester City.
Decisivo e maduro. Assim foi Neymar nos confrontos. Mesmo sem o ritmo de jogo ideal, conseguiu fazer aquilo que esperam dele. Correu, se doou, marcou (gols e adversários). Foi importante na parte tática e voluntarioso no esquema adotado pelo seu técnico, indo muito bem no jogo coletivo.
Neymar é o típico jogador que não se omite, não se esconde. Apesar de tudo o que aconteceu, com relação a lesões e períodos fora de campo, não muda seu jeito de jogar. Sempre chama a responsabilidade e o jogo para si. Não é do tipo que exita em confrontar o adversário no um contra um ou dois ou três.
É o cara do improviso, do improvável. Suas ações ofensivas são pesadelos para os adversários e a parte técnica dispensa comentários. Sua monstruosidade dentro de campo é vista e notória.
O amadurecimento que transparece está acontecendo, só vem o ajudando. O seu "falar menos e jogar mais" parece está dando certo. É assim, quando seu nível de profissionalismo se eleva e ele só pensa em jogar futebol, o velho e bom Neymar reaparece. Como se fosse lógica ou necessariamente, é.
Neymar é craque!
Talvez esse atual momento onde alguns brasileiros tem aversão aos jogadores do próprio país, faça com que fechem os olhos ou simplesmente não admitam. O real tempo da "mamagringagem" e idolatria estrangeira. Ou seja: dá valor a quem é de fora e menosprezar e torcer contra quem é daqui. Tolos.
E mesmo com tudo isso que há de ruim rodeando, nada muda. Neymar continua sendo o melhor que nós temos. Os "brasileiros" querendo ou não, torcendo para dar errado ou não. Ponto.
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