FUTEBOL: Taça Libertadores, obsessão!
Brasileiros entram em campo pelas Quartas de Final da competição. Hoje (27), Palmeiras e Grêmio se enfrentam no Pacaembu, às 21h30. Amanhã (28), Internacional e Flamengo se enfrentam no Beira-Rio.
Obsessão. Essa é a palavra para qualquer time que entra na Libertadores. Para os brasileiros parece que o desejo se multiplica.
Em 2019 teremos obrigatoriamente um brasileiro na final. Visto que, no chaveamento, todos caíram do mesmo lado. Além dos confrontos diretos, logicamente.
Palmeiras, campeão em 1999 e Grêmio, campeão em 1983, 1995 e 2017 se enfrentam nesta terça-feira (27). Já Internacional, campeão em 2006 e 2010, e Flamengo, campeão em 1981, se enfrentam nesta quarta-feira (28).
Para hoje, o Verdão tem vantagem de um gol contra o Imortal. Ou seja, pode empatar que se classifica. Mas, em meu ver, está tudo em aberto. O time de Renato Gaúcho tem o poder de conseguir jogar de um jeito só, dentro e fora de casa, sem mudar características. Porém, vai ter que sair mais para o jogo diante do time de Felipão, que sabe ser reativo quando é necessário e voltou a ter solidez na parte defensiva. São dois times copeiros que estão cascudos na competição. Então, como disse: está tudo em aberto.
Na outra partida, o Mengão tem uma vantagem maior diante do Colorado. Porém, o que não pode é baixar a guarda, o ritmo e a competitividade que teve na primeira partida. O típico achar que já acabou. Mas acredito que o experiente time de Jorge Jesus não usará de soberba. Já o Inter, tenta usar o fator casa como trunfo. O Beira-Rio sempre ajudou o time gaúcho nessas situações e a história mostra isso. Para o time de Odair Hellmann, será necessário imposição desde o início. A competitividade e concentração terão que estar em seus níveis mais altos. No entanto, sem se expor demais. Pois o ataque carioca é mortal. Para mim, do mesmo modo: ninguém é de ninguém nesse confronto.
Então, amigos, chegou a melhor hora. A de separar os homens dos meninos. O momento de saber jogar a competição. Pois, a Libertadores não se joga, se compete. Para os brasileiros, obcecados pelo título, é a parte que o querer fala mais alto. Mesmo com vantagens mínimas ou maiores. O querer e a entrega faz o vencedor. E isso começará hoje.
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