A maior competição de clubes do planeta vai voltar.
A UEFA, após reunião do seu comitê-executivo, confirmou a volta do torneio para agosto. A chamada Super Champions acontecerá em Lisboa, das quartas de final em diante. A cidade portuguesa, substituirá Istambul e vai receber as partidas num intervalo de 12 dias.
Ficaram divididas assim: Quartas de final nos dias 12,13,14 e 15/8; Semifinais nos dias 18 e 19/8 e a grande Final, no dia 23/8. Todos em partidas únicas (no formato da Copa do Mundo). Os jogos serão realizados no José Alvalade, do Sporting e Estádio da Luz, do Benfica. Todos às 16h (horário de Brasília).
Já estão classificados para as quartas de final: PSG, Atalanta-ITA, Atlético de Madrid e RB Leipzig.
Vale lembrar que ainda restam os confrontos de oitavas de final, que poderão acontecer nas sedes dos clubes mandantes ou nas cidades de Porto e Guimarães, ambas em Portugal. A UEFA ainda vai definir os locais nos próximos dias.
Os jogos restantes das oitavas: Manchester City x Real Madrid (ida: 2 a 1 para os ingleses); Bayern x Chelsea (ida: 3 a 0 para os alemães); Juventus x Lyon (ida: 1 a 0 para os franceses) e Barcelona e Napoli (ida: 1 a 1).
Minha opinião, sobre a volta do futebol em meio a uma Pandemia, já falei aqui e na rádio abertamente. Vocês já são conhecedores e ela não mudou. No entanto, falarei sobre esse "novo" sistema e formato para a disputa da Champions.
Olhando pelos times que ainda restam na competição, tal esquema de confrontos abriu várias possibilidades. Principalmente no que se refere a estratégias.
A partir das quartas em jogos únicos, campo neutro e sem torcida, tudo pode acontecer. Por isso, vejo um campeonato mais "aberto". Pois o imprevisível pode acontecer. Visto que, em apenas uma partida o favoritismo, por exemplo, pode desparecer.
Outros fatores também fazem com que eu acredite nisso. Um dia ruim, um mau jogo ou uma estratégia equivocada, pode colocar os planos por água abaixo. Pelo simples fato não ter a "segunda chance". Aquela tal oportunidade de reverter um placar ruim.
Outro aspecto que levo sempre comigo é a coragem de jogar. Em um mata-mata como este, ela é primordial. Ou seja, aquele time que possuí-la, estará um passo a frente. Lógico, aliada a parte tática, técnica e principalmente concentração.
Portanto, o caminho mais curto poderá ser um trunfo para alguns e algoz para outros. Por isso, acredito que a "Super Champions" está em aberto e totalmente, 100%, sem um favorito. Acredito que todos esses fatores que citei possam ser preponderantes - não que esteja certo. Mas acredito.
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