A história está feita, refeita e comprovada.
A Fórmula 1 voltou a Portugal após 24 anos. E foi em terras portuguesas que um britânico, negro, ativista e gênio, entrou para a eternidade - Lewis Carl Davidson Hamilton.
Hamilton conseguiu o que muitos achavam impossível - ultrapassar Michael Shumacher. Após a vitória neste último domingo, o piloto chegou a sua 92ª vitória, ultrapassando o alemão, que tem 91. Em títulos "Shume" ainda tem mais - sete - contra seis de Lewis (número que pode ser igualado nesta temporada).
Foto: Lewis Hamilton, no pódio do GP de Portugal.
Atualmente com 35 anos, o piloto estreou na F-1 em 2006. De lá para cá já foram 262 GPs disputados, 160 pódios, 97 pole position e 3.661 pontos conquistados.
Arrojado, corajoso, autêntico, seguro, extraordinário e ás vezes, ou sempre, insano. Lewis chegou ao apogeu do automobilismo. Contrariando quem, ainda, tenta contrariá-lo. Transcendeu às pistas e a modalidade para se tornar infinito. De forma totalmente unânime.
Sim, é mais um negro no altar. Sim, vão ter que aturar. E não; não há formas de pará-lo. Em qualquer aspecto - dentro ou fora das pistas. Lewis é representatividade, exemplo e expressão de quem tem voz ativa. De quem vive por causas nobres e justas. Findando estereótipos criados para, talvez ou certamente, separar.
Alguns querendo ou não, torcendo ou não; Lewis Hamilton é o maior vencedor da Fórmula 1. Incontestavelmente e indubitavelmente. Tornou-se perpétuo. Por ser, apenas, ele. Um dos maiores de toda a história do automobilismo.
De punhos serrados e mãos firmes. Indo de encontro ao que chamam de "normal". Como se levasse consigo o grito de guerra de Wakanda: "Yibambe" - se mantendo e permanecendo firme. Sendo resistente e sólido. Para ao fim, afinal ter seu nome fincado.
Lewis Carl Davidson Hamilton o "Maior vencedor da Fórmula 1".
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