Jurei para mim mesmo que viveria o futebol intensamente. Entrando profundamente em sua história, seu íntimo. E por isso, hoje, escrevo para Diego Armando Maradona.
Sua vida pessoal, no momento, pouco importa. Como ele mesmo citava e dizia "o mal foi feito apenas a mim". Deixarei o julgamento para a famigerada sociedade "perfeita" que procura sempre os defeitos alheios; mas não olha para si.
Não vi Maradona jogar. E o meu lado saudosista faz com que essa vontade, agora, aumente ainda mais. Queria poder ter visto toda a sua magia e genialidade. Ousadia e audácia. Sagacidade e perspicácia. Já pesquisei sobre Diego, já li sobre Diego, já revi vários e vários vídeos de Diego. E sim, ele é Gênio.
Diego foi para muitos um super-herói. Daquelas histórias onde um menino pobre ganha e conquista o mundo. Tornando-se espelho e exemplo. E, por isso, sua partida repentina cause tanto espanto e dor. Pois super-heróis geralmente não morrem - talvez essa seja a sensação de momento.
Um gênio louco e por vezes revolucionário. Típico e atípico, na mesma proporção. Único. Corajoso. Uma santidade, que não tinha nada de santo. Divindade de um nação que procurava por uma devoção. E acharam. Em Diego.
Maradona foi um "Deus" do povo por ser do povo. Talvez isso o fizesse mortal, mesmo não sendo. Como se sua mão tocasse a cada um de seus devotos, como toca uma bola que vai para o fundo do gol. Ou como se o puxassem para perto. Como uma bela e linda arrancada até o fim - o objetivo.
Esta homenagem vai para quem se foi, mas ainda viverá. Pois entidades não morrem. E Diego é e tornou-se uma. Ainda mais infinita. Ainda mais perpétua. Imortal e intocável. Um incompreendido que nos fazia o compreender - a seu modo. Um "Deus". Chamado Diego Armando Maradona.
Vá em paz, "Pibe". Descansa,"Don Diego".
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