Ajustar para fugir da previsibilidade.
O ASA enfrenta a Jacuipense neste sábado (18), às 17h, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca. A partida é válida pela quarta rodada do Brasileiro da Série D. O time alvinegro tem sete pontos e é o terceiro colocado do Grupo A4.
Para o confronto, o técnico Rodrigo Fonseca deve manter o 4-3-3, sistema adotado no segundo tempo do jogo contra o Sergipe. A única e suposta dúvida está no meio-campo, entre os volantes Bruno Menezes e Wescley.
Com isso o time deve entrar em campo com: Bruno Pianissolla, Paulinho, Roni Lobo, Hítalo Rogério e Gabriel Feliciano; Allef, Bruno Menezes (Wescley) e Didira; Keliton, Grafite e João Cabral.
O ASA, em parâmetros estatísticos, conseguiu uma grande porcentagem de pontuação nos três primeiros jogos da competição; foram sete pontos conquistados em nove pontos disputados. Além de uma performance competitiva, como pede a Série D.
No entanto, mesmo com a perceptível evolução da equipe, a partir da mudança no sistema tático, o time precisa de algumas correções. Especialmente na fase ofensiva.
Sair de uma configuração tática para outra é sempre um momento complexo para a assimilação do atleta. O ASA utilizava o 4-3-2-1 e alterou para o 4-3-3. Ou seja, já havia encaixe em toda dinâmica pelo desenvolvimento da antiga formação.
Para o momento, creio que seja necessário ajustes no momento com a bola. Do lado esquerdo e direito de ataque. Uma vez que defensivamente o time já mostrou que vem evoluindo e sendo consistente.
Do lado esquerdo, Gabriel Feliciano e Grafite carecem de uma correção na movimentação. O lateral, que tem como característica a busca pela profundidade, individualidade, vem tendo dificuldades para manter o que esta naturalidade - e não há nada negativo neste aspecto.
Com a mudança no sistema, as movimentações mudaram. Grafite se coloca já 'espetado' por ser ponta, "bloqueando" as ultrapassagens de Gabriel que naturalmente tem que fazer a jogada por dentro, mais centralizado, numa zona do campo congestionada. Então, o ajuste parte deste princípio: alternar para potencializar os dois jogadores.
Já do lado direito ofensivo, Keliton vem sendo bem marcado. Os adversários entenderam que fazendo a dobra na marcação induz o jogador a fazer a jogada de fora para dentro e assim perde sua agressividade na busca pelo "fundo".
Também pela troca do sistema, a dinâmica do lado direito mudou. É preciso ter mais aproximação para que haja superioridade numérica através de aproximação e assim, através desse jogo apoiado, fazer com que o meia-atacante tenha vantagem para utilizar seu ponto forte: a jogada individual.
Portanto, não é que individualmente determinados jogadores caíram de produção. A resposta para isso pode estar numa mudança tática que precisa ser assimilada por meio de outra dinâmica de movimentação pelo jogador.
O ASA, pelo seu desempenho, será um time visado, estudado e analisado. Por isso, precisa ajustar e corrigir suas ações ofensivas para não se tornar um time previsível.
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