
De contestado a prestigiado.
Modificar seus conceitos para acreditar em um projeto. Fugir dos próprios vícios em virtude para aderir a novas convicções.
O CRB fugiu das eventualidades do próprio futebol para renovar com Eduardo Barroca. Seu novo vúnculo vai até o fim de 2026.
Em outras ocasiões, por não ter conseguido o acesso à Série A, automaticamente o treinador seria demitido. Ação típica e oriunda de manias do próprio meio. Não subiu, troca. Oscilou, demite.
Vendo por uma perspectiva mais ampla, sem fixar apenas em meta, por ora, não alcançada, Barroca conseguiu fazer um CRB competitivo, embora tenha oscilado em um determinado momento da Série B. Pena que o time "acordou" numa fase do torneio em que as chances de acesso ficaram menos palpáveis.
Mas em campo, entre ajustes e correções, o CRB criou um padrão de jogo. Podemos falar da falta de eficiência ofensiva, mas não dá para ir de encontro aos fatos e rendimento a partir de números e estatísticas que mostram um vasto repertório aliado à variações e de ações táticas do clube regatiano.
Agora, Barroca terá a oportunidade de, não começar do zero, mas de reiniciar seu trabalho com as adaptações necessárias. Entre remontagem de elenco - que já conta com a renovação de oito, dos 11 titulares -, e implantação de ainda mais ideias e princípios de suas características.
Em meu ponto de vista, o clube acerta na decisão. Começando e vislumbrando um 2026 com boas perspectivas através do bom trabalho de seu treinador. O mesmo que foi de contestado - inclusive por mim - a prestigiado.

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