Não há nada tão ruim que não possa piorar.
No dia da memoração de um ano da morte de Pelé, a CBF protagonizou um dos capítulos mais constrangedores de sua história.
O técnico italiano Carlo Ancelotti, que segundo a entidade assumiria a Seleção Brasileira em julho de 2024, renovou seu contrato com o Real Madrid nesta sexta-feira (29). A equipe merengue firmou o novo vínculo até 2026.
A situação escancara toda a bizarrice que cercou o "acerto". Ancelotti nunca confirmou que seria técnico do Brasil, sempre desconversou e transparecia que sua prioridade sempre foi o Madrid - o que se confirmou. Do outro lado estava a CBF com seu sonho de ter um treinador estrangeiro do primeiro escalão do futebol mundial.
Um órgão sem presidente e agora sem um técnico que estava supostamente contratado. Que jogou um ano de ciclo fora por causa de uma definição que parece nunca ter existido.
Descrédito e desvalorização perante o mundo. O reflexo do cenário desastroso que vive a própria CBF em 2023. Seja no âmbito político, administrativa ou esportivo. Talvez o pior vexame após o fatídico 7x1. Parece que estamos sem rumo, à deriva. E neste caminho, vivenciamos mais uma circunstância vexatória.
Uma das maiores vergonhas do futebol brasileiro.
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