Uma perceptível queda de rendimento.
Mesmo estando na vice-liderança do Grupo A4 da Série D com 12 pontos, o ASA vive um momento de oscilação na competição.
A equipe alvinegra não vence há três partidas - dois empates e uma derrota. Foram quatro gols sofridos e apenas um marcado. É notória a caída na performamce, obviamente se compararmos o atual momento com o fim do estadual e o início da competição nacional.
Uma das grandes baixas perfomáticas está ligada à fase ofensiva, o momento do time com a bola. Uma vez que, apesar do último resultado de 3 a 0, a defesa mostrou-se consistente e com muita solidez em suas ações.
O ASA foi, nestes três jogos, um time que tem dificuldades para criar. Muitas vezes consegue fazer o jogo apoiado, tem a bola, tem volume de jogo, contudo, não consegue traduzir todos estes aspectos em chances criadas. Mantém-se numa forma repetitiva de movimentos, o que interfere na questão do pouco repertório e deixa as ações bem previsíveis.
O que ilustra tal conjutura são as poucas chances produzidas e, especialmeente, o baixo poder ofensivo.
Acredito que chegou o momento do técnico Rodrigo Fonseca tentar mudar a configuração tática da equipe, claro, sem mexer muito na confirguração tática.
Sigo entendendo que o ASA necessita da presença de um meia armador para que a parte criativa tenha mais capacidade no "último passe". A tomada de decisão em que exista o passe mais vertical que pode quebrar linhas e deixar, sobretudo os atacantes, em melhores condições para finalizar.
É, de fato, um momento de oscilação da equipe. O que, para mim, dentro de uma Série D, seja uma circunstância natual. O que não pode acontecer é permanecer neste quadro e não buscar modificar para voltar a evoluir.
O time arapiraquense é um dos mais fortes do grupo e naturalmente será ainda mais estudado. Por isso é preciso ajustar, corrigir e fazer algo diferente para não ficar refém da previsibilidade.
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