O que explica a atual situação do CRB?
Quando imaginamos que, basicamente, este mesmo elenco fez um dos maiores semestres da história do clube, para devaneio afirmar com clara evidência que atualmente o time agoniza no Brasileirão Série B.
Dentro de campo, taticamente falando, previsibilidade. Uma equipe lenta que não consegue ter a sequência natural da criação, progressão e definição. No popular: faz força para jogar. Os níveis, seja ele técnico e tático, individual e coletivo, caíram de forma vertiginosa.
São 12 partidas sem vencer no campeonato. Hoje, exatamente nesta data, há dois meses, acontecia a última vitória do CRB na competição - 1 a 0 contra o Ituano no Rei Pelé.
Após a derrota por 1 a 0 nessa quinta-feira (19) para a Ponte Preta, o técnico Bruno Pivetti (o menos culpado de tudo isso) foi demitido. Para seu lugar a direção já anunciou a contratação de Hélio dos Anjos, que estava no Paysandu.
Uma clara manifestação de "atestado de falha". Uma evidente ação que traz escancaradamente a forma equivocada que foi conduzido o planejamento a partir do segundo semestre. Um projeto que se dissolveu assim como o rendimento do time dentro de campo.
Além da decepção - até porque esse mesmo time chegou num nível muito alto de competitividade -, ver o CRB em campo hoje é agoniante, angustiante, torturante. São poucas variações e alternativas táticas de um time com repertório escasso.
Aquilo que lá no início do ano tornava-se esperança da regularidade para o principal objetivo ser alcançado, tornou-se pesadelo. Tão somente e somente pelo baixo nível performático em campo.
Existem culpados, claro. A diretoria que não reforçou para melhorar o nível do elenco, técnico que não extraiu um algo a mais e, principalmente, os principais responsáveis por esta situação deplorável que o time vive, os jogadores. Foram eles que se enfiaram o clube nesse buraco e eles podem tirar.
Mesmo com esse futebol dissolvido.
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