O ASA anunciou nessa terça-feira (1) a renovação do contrato do atacante Júnior Viçosa. Após a divulgação da informação as opiniões contrárias à decisão do clube foram quase que instantâneas - especialmente na principal rede social do clube. O que se estendeu também para outros âmbitos.
Júnior regressou ao ASA em 2022, de lá para cá o jogador disputou 42 jogos e marcou 15 gols. Nesse período, o atacante conviveu com graves lesões que o impossibilitaram de ter uma sequência no alto nível perfomático esperado.
Em 2024, suas apresentações foram extremamente abaixo das perspectivas criadas com sua chegada e retornos às atividades. Certamente por isso, o maior questionamento de grande parte da torcida seja: qual foi o critério para a renovação de contrato?
Segundo informações de bastidores, a permanência se deu através de um "pedido" de um diretor bastante influente no clube.
Nestas situações é preciso muita clareza e análise minuciosa do próprio clube. A continuidade seguiu avaliações técnicas a partir de rendimento e contrapartida ou aconteceu através de paixão através do saudosismo e afinidade?
A história de Júnior Viçosa no ASA não se apaga, tampouco o posto de ídolo. Além disso, os apontamentos não acontecem diante do ser humano ou da pessoa Júnior, mas sim da contrapartida performática do atleta. E nesse quesito, o jogador pouco entregou para o clube.
Continuo acreditando que o atacante em plenas condições físicas e sem limitações, é peça fundamental na equipe por elevar o nível do time com sua qualidade. No entanto, até o momento essa expectativa não se concretizou. Futebol é momento. E o campo 'fala'.
O fato é que Júnior fica. Por tudo isso, o atleta precisará ter muito equilíbrio mental para suportar toda a cobrança que certamente virá de forma demasiada. E só há uma opção a ser colocada em prática: responder em campo. Pois não haverá melhor lugar para transformar toda a rejeição em afago e apoio. Novamente.
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