08/07/2019 07:47:25
André Avlis
SELEÇÃO BRASILEIRA: A América do Sul tem um novo dono; o Brasil
No Maracanã, Brasil vence o Peru por 3x1 e conquista seu nono título de Copa América.

 De um início duvidoso, a um fim triunfal. De uma caminhada difícil, a chegada no topo. Da América.

Quando Adenor convocou, foi contestado. Eu contestei. Não o seu trabalho nem o nível dos jogadores, mas a forma e os critérios dos chamados. Fez um time "para ele". Para ser campeão e foi. Para a infelicidade dos poetas da bola. Agora, em três anos de Seleção: Primeiro lugar em Eliminatórias e um título de dois campeonatos disputados. Em 42 jogos disputados, 33 vitórias, 7 empates e 2 derrotas. Foram 93 gols feitos e 11 sofridos. Aproveitamento de 84,13%.

Uma campanha indiscutível, assim como é o nosso desempenho na mão do técnico. Campeã invicto! Foram 7 jogos, 4 vitórias e 3 empates; 13 gols marcados e apenas 1 sofrido; melhor defesa e melhor ataque; artilheiro da competição, melhor goleiro e melhor jogador. Monopólio em todos os quesitos.

Na final, mais um jogo seguro, firme, contundente. Um time sólido defensivamente e consciente na parte tática (características dos times de Tite). A atitude modificada, a entrega aumentada. E quando isso acontece, amigos, nossa técnica sobressai. Um Peru que deu trabalho, diferente da primeira fase. Fez jus a sua classificação até a final. Que não foi por acaso, nem sorte. Tirou de seu caminho as queridinhas dos poetas da bola. Acabando com o "favoritismo". Foi puro merecimento.

Um título para mostrar que o Brasil é forte. Para voltar a ter a confiança que havia perdido. O de número 9. O quinto jogando no Brasil, como em 1919, 1922, 1949 e 1989. Porque "em casa mando eu". Os longe de casa, em 1997, na Bolívia; 1999, no Paraguai; No Peru, em 2004; Em 2007, na Venezuela.

Como diz o Emicida "Levanta e anda!"

E levantamos, andamos, corremos. Começamos a nos reerguer depois de cair, chorar. Uma cicatriz vinda lá da Rússia que ainda está aberta, mas vai sarar. Sempre sarou. Somos resilientes. É do brasileiro, tá no sangue. O chororô de quem perdeu nada adiantou. O torcer contra de alguns "vira-latas" deu errado. As mandingas dos "Enzos" pior ainda. E o "eu avisei" não chegou e nem vai. Aliás, eu aviso: o título é do Brasil.

Por fim, a América do Sul tem novo dono e de direito. Somos nós. A Canarinho que jogou de branco, da paz. A paz que precisava. E o fim que se esperava, com o grito de: É Campeão!

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