Em meio a uma crise institucional na CBF, a bola volta a rolar pelas Eliminatórias da Copa do Catar 2022.
Após um espasmo de ato político (não partidário) dos jogadores brasileiros, possivelmente por conta de arbitrariedade e decisões ditatoriais da instituição máxima do futebol brasileiro, a seleção volta a campo, hoje, contra o Paraguai. Duelo é válido pela oitava rodada da competição.
Uma curiosidade do confronto: dos seis últimos jogos, cinco terminaram empatados. A única vitória aconteceu pelas Eliminatórias para a Copa de 2018. Um 3 a 0, na - atualmente - Neo Química Arena.
O técnico Tite pode promover uma mudança na equipe. No último treino, antes da partida, o técnico colocou Gabriel Jesus na equipe titular. Consequentemente quem deve sair é Gabriel Barbosa, o Gabigol. A ideia seria uma linha de três no ataque com Jesus aberto pela direita, Richarlison pela ponta esquerda e Neymar centralizado.
Sendo assim, a provável escalação seria: Alisson; Danilo. Eder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Fred, Lucas Paquetá (Everton Ribeiro), Gabriel Jesus, Richarlison e Neymar.
Opinião:
O Brasil enfrentará um adversário extremamente agressivo na marcação. Com fortes características defensivas, boa compactação e lucidez na parte tática. Ou seja, é um time que dificilmente foge de sua essência. No entanto, tem também o fator contra-ataque - uma das armas ofensivas do time paraguaio. Até pelo fato de ser um time reativo.
Então, Tite poderia ser mais ousado para esse jogo? Em meu ver, sim. O segundo tempo do jogo passado, contra a Colômbia, mostrou que o time brasileiro evoluiu no setor ofensivo, após algumas mudanças.
O recuo de Paquetá para segundo volante, fator que fez o time ter mais passes verticais e aceleração em poucos toques; a vinda de Neymar para a armação, o que possibilitou a flutuação do camisa 10 entre as linhas e liberdade de movimentação ofensiva; a entrada de Gabriel Jesus pelo lado direito de ataque, aspecto que auxiliou na mobilidade no setor - já que tanto ele quanto Gabigol sabem jogar por dentro e por fora na zona de ataque.
Serie um Brasil mais ofensivo, mas sem fugir de suas características táticas ou defensivas. Já que a compactação de duas linhas de quatro permaneceria e haveria possibilidade do "perde pressiona". Além da 'saída de três', no início de jogadas, notoriamente usada e implantada pelo técnico brasileiro. Em 3-2-5 ou 3-4-3 - sistemas que servem para dar amplitude a equipe.
No mais, é o pensamento de que "a melhor defesa é o ataque". Especialmente contra um time que defende tão bem e requer em seus desfavor uma total imposição ofensiva. Então, entre os "Gabriéis"? Para mim, os dois têm condições de jogarem juntos. Tranquilamente.
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