O Brasil continua soberano nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Nesta terça-feira (17), no Estádio Centenário, em Montevidéu, contra o Uruguai, o time de Tite venceu de forma segura e sólida. Garantindo assim os 100% de aproveitamento. Com 4 vitórias em 4 jogos; 12 gols marcados, 2 sofridos e um saldo positivo de 10 tentos.
A vitórias foram contra Bolívia (5x0), Peru (4x2), Venezuela (1x0) e Uruguai (2x0).
Mas, falemos do jogo contra o Uruguai.
O Brasil teve um pouco de dificuldade no início da partida - até por conta da forte e organizada marcação do Uruguai. Estava difícil de infiltrar nas linhas ajustadas da defesa. No entanto, após o gol de Arthur, o Uruguai teve a necessidade de sair e buscar o resultado. Foi a partir daí que nossa seleção soube controlar a partida - sem tomar muitos sustos.
O primeiro tempo ia se encaminhando para o fim, quando Richarlison marcou o segundo gol brasileiro - para aumentar ainda mais a tranquilidade. Na segunda etapa, um Brasil totalmente seguro das ações e um Uruguai necessitando se lançar ao ataque (sem muita eficiência). E foi quando Cavani recebeu o cartão vermelho que o jogo ficou ainda mais tranquilo; com o Brasil tendo a bola na maior parte do tempo e tendo o controle total da partida.
E sim, precisamos falar de Tite.
Acho que sou um dos que mais admiram Adenor. E um dos que mais criticam - principalmente suas incoerências de convocações. Vai ver que é por saber de toda sua capacidade como treinador. O "esperar sempre o melhor" de quem tem excelência no que faz.
Seus números são incontestáveis. Falando apenas em Eliminatórias, são 16 partidas; 14 vitórias e 2 empates. Desde que assumiu a seleção em 2016.
Na partida contra Uruguai o time foi mais ofensivo e teve melhora na parte técnica. Mesmo tendo, ainda, alguma dificuldade na parte de criação (algo natural para quem tem pouco tempo para trabalhar). No entanto, o que me chamou a atenção - de forma positiva - foram as variações táticas. Ora a seleção usava o 4-1-4-1, ora usava o 4-4-2 (espelhando a formação uruguaia), ora utilizava um 3-2-5 posicional; para dar amplitude na saída de bola.
Outros fatores foram assertivos. A liberdade de flutuação dos homens de meio, as orientações mais comedidas - a pedidos - e o poder de organização da equipe brasileira. O Brasil é um time chato de jogar contra. Pela obediência tática e disciplina de seus jogadores.
A seleção brasileira é um time que pode não te dar um espetáculo, em determinadas partidas, mas te dará resultado. E os números mostram isso. A força e eficiência são perceptíveis e notórias. A obrigação de mostrar encanto, por ser justamente o Brasil, às vezes ofuscam a efetividade - algo normal no futebol.
No mais, a soberania continua. O caminho para a Copa do Mundo de 2022 segue seguro e certamente estará no Mundial. E repito: o Brasil manda na América - indubitavelmente.
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