Uma vergonha para o futebol alagoano.
Existia a possibilidade da partida entre Flamengo e Madureira pelo Campeonato Carioca 2025 acontecer no Estádio Rei Pelé. A federação carioca de futebol chegou a fazer consulta à SELAJ (Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude de Alagoas), mas segundo o orgão as obras no estádio invibializam a realização da partida.
- Em virtude das obras que vêm sendo realizadas no estádio alagoano, com várias áreas de acesso interditadas para recuperação de estruturas, rampas e passarelas, constatou-se, após reuniões com a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), a inviabilidade de liberação do Rei Pelé no primeiro trimestre de 2025 para a realização da partida entre os dois times cariocas, que, certamente, mobilizaria um grande público, exigindo a capacidade total do maior palco do futebol alagoano - explicou a nota da SELAJ.
Ainda de acordo com a secretaria, por outro lado, partidas de clubes alagoanos serão realizadas em janeiro, "mas o estádio deverá ser parcialmente liberado com pequenos ajustes da capacidade, até a conclusão das obras".
O confronto entre os clubes cariocas aconteceria no dia 15 de janeiro.
Existe uma enorme contradição dentro do que foi explicado pela SELAJ. Um paradoxo entre um recente passado e o presente. No próprio site do órgão diz que a capacidade atual do Estádio Rei Pelé, é de 15.000 pessoas.
No entanto, neste mesmo ano de 2024, no dia 9 de junho, no período de obras em que se refere a instuição, aconteceu a final da Copa do Nordeste entre CRB e Fortaleza. Partida essa que bateu o recorde do próprio Trapichão: 17.762 torcedores entre 14.475 pagantes, segundo o borderô do jogo.
Ora, se a preocupação da não realização do jogo entre Flamengo e Madureira é a segurança de quem vai ao estádio devido ao grande apelo de público, como pôde a própria capacidade do Rei Pelé ser ulttrapassada em outro joogo importante? Não pensaram na segurança das pessoas naquele momento?
O certo é que as obras do Estádio Rei Pelé caminham em passos lentos, vagarosos, quase parando. E a partir da tentativa de um clube grande utilizar a maior praça esportiva de Alagoas, tudo ficou escancarado. Um constrangimento enorme para o futebol alagoano.
A pergunta que fica agora é: será que vão acelerar as obras, sobretudo, finalizá-las após esse vexame?
Só o tempo e a vontade de quem tem a incumbência e a responsabilidade de gerir o estádio vão dizer.
Mas que foi uma situação vexatória, foi. Algo extremamente vergonhoso!
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